Grupo de sócios contra eventual venda do silo do Sporting

Amanhã, quarta-feira, 19, esté marcada uma assembleia geral extraordinária de sócios do Covilhã em que, além do aumento das quotas e uma operação de recolha de fundos para o clube, estará em discussão a eventual venda do silo-auto ao município.

Na passada semana, em carta aberta, um grupo de sócios revelou ser contra esta opção. Na missiva, lembravam que o silo-auto “é uma parte importante do que resta do património do clube, que está atualmente a ser rentável”, e apontando que o Sporting da Covilhã recebe de rendas da Câmara, por ano, cerca de 50 mil euros. Se o protocolo de oito anos for renovado por mais dez, diz este grupo de sócios, o clube arrecada 900 mil euros durante esse período, um valor que consideram significativo face à atualidade financeira do clube.

O grupo recorda ainda que a autarquia já assumiu a realização de obras de requalificação legalmente exigidas, na ordem dos 300 mil euros, e receia que, com a venda do silo, o clube corra o “elevado risco” de apenas “suprir a diferença entre despesas e receitas”, e que depois não fiquem “nem dedos, nem anéis”. Estes sócios dizem ainda nada saber quanto à construção da Academia, obra para qual, supostamente, a venda de património reverterá, e recordam que já outras direções propuseram a venda do silo, com os sócios sempre a rejeitarem.  “A história demonstrou ter sido a melhor opção para o clube”, uma vez que esse património gerou “receitas fundamentais” para o Sporting da Covilhã garantem.

A assembleia decorre esta quarta-feira à noite no auditório municipal. Um tema a retomar na próxima edição do NC.

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