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Guarda e Castelo Branco: distritos onde se nasce pouco

Se, em Portugal, no primeiro trimestre deste ano se nasceu mais, em relação ao mesmo período do ano passado, na Beira Interior continua a haver poucos bebés. É isso que revelam os dados do teste do pezinho, que mostram que o número de nascimentos em Portugal recuperou no primeiro trimestre deste ano, quando foram rastreados 19.628 recém-nascidos, mais 1.402 do que no mesmo período do ano passado.

Apesar da recuperação, este é o segundo primeiro trimestre do ano com um número de nascimentos mais baixos desde 2014, quando foram registados 19.574, de acordo com os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), que cobre quase a totalidade dos nascimentos em Portugal, apesar de o teste não ser um exame obrigatório.

Os dados avançados à agência Lusa pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) indicam que Março foi o mês que registou o maior número de nascimentos (7.097), seguido de Janeiro (6.482) e, por último, Fevereiro com 6.049 bebés. O valor mais alto neste período de nove anos, foi verificado nos primeiros três meses de 2019, em que foram rastreados 21.348 recém-nascidos.

Neste primeiro trimestre, Lisboa foi o distrito com mais exames realizados (5.774), seguido do Porto (3.617), Setúbal (1.546), Braga (1.479), Aveiro (1.091) e Faro (1.082).

O menor número de testes foi observado no distrito da Guarda (135), seguido de Portalegre (147) e Castelo Branco (231), segundo o programa coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana.

Durante todo o ano de 2021, foram estudados 79.217 recém-nascidos, menos 6.239 do que em 2020 (85.456), o valor mais baixo de sempre. Antes deste mínimo registado em 2021, o número mais baixo tinha sido verificado em 2014, com 83.100 exames realizados no país.

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