São 32 pessoas, 22 delas do sexo feminino, em “situação de fragilidade”. É este o diagnóstico feito, em cerca de dois meses, pelo projeto Radar Social da Covilhã, que já entrou na segunda fase de implementação com a equipa a proceder “à identificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social e/ou risco de exclusão”.
Foram identificados e encaminhados 32 casos e, segundo a Câmara da Covilhã, a maioria está relacionada com “carências financeiras e habitacionais”, tendo-se procedido ao acompanhamento e orientação para as entidades competentes.
Esta segunda fase do processo conta com o apoio de vários parceiros, estando a ser executado por uma equipa multidisciplinar, que procede à avaliação e verificação das sinalizações e, posteriormente, efetua o respetivo encaminhamento para a rede dos serviços de atendimento e acompanhamento social. Este projeto social começou em junho de 2024 e prolonga-se até março de 2026, sendo resultado de uma candidatura que a Câmara apresentou ao programa Radar Social e que obteve um financiamento global de 244 mil euros.
Financiado por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), este projeto tem como objetivo “permitir reforçar o apoio a pessoas e famílias com problemas de pobreza e/ou exclusão social” e assenta num trabalho de parceria e cooperação, com vista à “implementação de um sistema integrado de referenciação social e de capacitação do território ao nível das respostas e otimização de recursos.” Segundo a autarquia, durante a primeira fase do projeto, que começou em junho de 2024, procedeu-se à atualização do diagnóstico social e elaboração do plano de desenvolvimento social e do plano de ação. Foi ainda realizado o mapeamento dos recursos, locais e regionais, “para garantir maior eficácia das respostas e melhor coordenação das intervenções.”