O heliporto de Cortes do Meio vai ser requalificado para “correcção de insuficiências e anomalias”, para que possa estar operacional quando começar a chamada época de incêndios, informou o vereador com o pelouro, Serra dos Reis, durante a última reunião pública do executivo, realizada na sexta-feira, 16.
Segundo o autarca, o heliporto “funcionava, mas não estava legalizado”, por não cumprir todas as normas exigíveis.
“Fomos notificados pela Autoridade Nacional da Aviação Civil e também pela Proteção Civil Nacional que, efectivamente, este ano esse heliporto já não poderia funcionar, o que seria uma perda fundamental não só para o município da Covilhã, mas para a região porque, como é sabido, em toda a Cova da Beira é o único dispositivo para termos aeronaves de combate a incêndios”, referiu Serra dos Reis.
Para fazer as alterações necessárias, o vereador adiantou ter sido feita uma parceria com o Departamento de Aeronáutica da Universidade da Beira Interior e “o projecto de legalização” está a ser concluído, para que este ano já estar garantida no heliporto a “segurança operacional”.
Serra dos Reis sublinhou ainda ser intenção dotar a estrutura de condições para que possa receber voos de operadores turísticos e que dê resposta a quem pretenda deslocar-se para a região de helicóptero, uma condição “fundamental no apoio ao desenvolvimento turístico do concelho e da região”.
“Estamos a trabalhar no sentido de adequar [o heliporto] aos normativos legais, às exigências em termos de segurança a todos os níveis, para que efectivamente ela seja mais eficaz, mais pronta na resposta que é precisa quando ocorrem incêndios e outras situações”, frisou o presidente do município, Vítor Pereira.
De acordo com o autarca, são necessárias obras “para conferir mais segurança àquele perímetro”. As alterações, especifica, “são questões de natureza técnica” e o valor do investimento não está ainda “totalmente apurado”, sendo que a intervenção será apoiada pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
“É para estar operacional quando começar a primeira fase de proteção. Queremos que esteja operacional o mais rapidamente possível”, indicou Vítor Pereira.
O presidente da Câmara da Covilhã adianta que o heliporto vai ter uma estrutura de apoio “com pessoas altamente habilitadas”, composta por seis pessoas, e deu conta de um protocolo com os Bombeiros Voluntários da Covilhã com vista a darem a formação necessária, uma vez que “precisam apenas de realizar mais um módulo de formação face à formação básica que já possuem no âmbito das competências para quem desempenha estas funções”.