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Idanha à espera de um “Boom” de pessoas e nacionalidades em Julho

Está de regresso o “Boom”. O Boom Festival, que se realiza de dois em dois anos em Idanha-a-Nova, regressa este ano, após uma paragem de dois anos, provocada pela pandemia da covid-19. O evento está agendado para a semana de 22 a 29 de Julho e são esperadas cerca de 41 mil pessoas de 177 nacionalidades, sendo que a venda de bilhetes, segundo a organização, esgotou em hora e meia.

A 13.ª edição deste festival bienal foi cancelada em 2020 e 2021, devido à pandemia da covid-19, e remarcada para Julho de 2022.  “Vamos receber cerca de 41 mil pessoas nesta edição. Como sempre, a procura foi imensa, ultrapassou em muito a oferta. Os bilhetes esgotaram-se em hora e meia. O facto de a pandemia ter adiado a edição do ano passado não reduziu em nada o entusiasmo dos `boomers`”, explica à Agência Lusa Artur Mendes, da organização.

Em 2009, ano em que o Boom Festival se instalou na Herdade da Granja, a organização transferiu também a sua sede para o concelho de Idanha-a-Nova, criando, desde então, a associação IdanhaCulta, que se dedica ao desenvolvimento social, cultural, recreativo e ambiental.  A organização acabou por adquirir esta herdade de 180 hectares em 2017.

“Podíamos receber mais e mais pessoas, mas seria exatamente o contrário do que pretendemos, ou seja, nós queremos melhorar a experiência, queremos assegurar que existe equilíbrio. Podíamos fazer o Boom todos os anos, mas fazemos apenas de dois em dois e isso também é um investimento na sustentabilidade. Saber parar, saber não crescer em excesso é uma responsabilidade que assumimos por inteiro. É o nosso compromisso”, sustenta.  Artur Mendes sublinhA que o Boom Festival é o acontecimento cultural com mais diversidade do ponto de vista das nacionalidades: 85% do público é estrangeiro.  Nesta edição, vão estar representadas 177 nacionalidades, com destaque para os franceses, alemães e israelitas.  “Os neerlandeses, suíços, suecos e espanhóis também marcam presença em grande número. Temos um visitante norte-coreano e três polinésios. É importante notar que não é o contingente específico de um país que define o Festival, nem é isso que nos interessa. O importante é a diversidade de pessoas de todo o mundo que vivem a experiência do Boom e que a repetem edição após edição”, defende.

Já o programa da edição deste ano apresenta 21 palcos oficiais, 544 artistas, 181 facilitadores, 69 assistentes e 100 terapeutas.  No total, são 894 pessoas que compõem o programa de 2022.  O extenso cartaz inclui atuações de artistas como Agents of Time, Astrix, Acid Arab, Angélica Salvi, Burnt Friedman com João Pais Filipe, Club Makumba, Fogo Fogo, Kimi Djabaté, Norberto Lobo ou Pantha du Prince.

“Muitos visitam-nos por causa do Yoga, das práticas de bem-estar, da arte, dos `workshops`, da meditação, mas outros `boomers` vêm simplesmente aqui para aproveitar o momento. O Boom também é feito de pequenos cantos, jardins detalhados, arquitectura temporária, projectos ecológicos e uma vibração humana muito específica. A ideia de comunhão é o que nos move. A experiência Boom é sobre ser Boom, não apenas assistir”, frisa Artur Mendes.

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