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Incêndio de agosto queimou 5.315 hectares de floresta em Proença-a-Nova

Autarquia faz contas aos prejuízos, superiores a cinco milhões de euros. E cria nova rubrica de 90 mil euros no seu orçamento para apoios imediatos às populações

Foram 5315 hectares de floresta destruídos e um prejuízo superior a cinco milhões de euros. São estas as contas feitas pela Câmara de Proença-a-Nova sobre as consequências do incêndio florestal que começou no passado dia 6 de agosto naquele concelho, em áreas florestais e agrícolas.

“Não obstante todo o trabalho que desenvolvemos, este incêndio afetou uma área de 5.315 hectares que após levantamento realizado pelos serviços do município se totalizam em prejuízos no valor de 5.550.297,73 euros, valor este que se divide em três áreas fundamentais” explica o presidente da autarquia, João Lobo, em comunicado. As áreas prendem-se com a necessidade de intervenções de estabilização de emergência pós-incêndio (2.683.576,70 euros), mais a intervenção em vias pavimentadas (1.696.448,00 euros); equipamentos municipais (169.306,23 euros); e bens privados (1.000.966,80 euros).

Os números foram apresentados na reunião de Câmara pública da passada segunda-feira, 21, onde o executivo deu conhecimento à Câmara da 6.ª Alteração ao Orçamento e Grandes Opções do Plano, tendo sido criada uma nova rubrica para os apoios imediatos às populações no valor de 90 mil euros. O executivo anunciou ainda que irá remeter ao Governo o pedido de apoio para se operacionalizar todas as despesas apresentadas.

Segundo a autarquia, entre os prejuízos contabilizam-se o investimento necessário para recuperar as infraestruturas afetadas, para controlar a erosão, tratar e proteger encostas, para prevenir a contaminação e assoreamento e recuperação de linhas de água, infraestruturas públicas como sinalética dos percursos pedestres, das pistas de enduro, das pistas de voo livre, da via ferrata, sinalização rodoviária, contenção dos prejuízos em termos de biodiversidade e os bens privados que incluem animais, árvores de fruto, tubagens de rega, palheiros e anexos agrícolas, utensílios, ferramentas e maquinaria agrícolas, alimentação animal, entre outros.

João Lobo reforçou ainda a importância da limpeza dos cem metros da faixa de proteção dos aglomerados populacionais.

Recorde-se que nos dias em que esteve ativo, o incêndio preocupou principalmente as populações das aldeias das freguesias de Montes da Senhora, União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira e algumas localidades da União de freguesias de Proença-a-Nova e Peral que estiveram na linha do fogo.

 

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