O incêndio que começou ao início da tarde de sexta-feira em Sarzedas, Castelo Branco, e progrediu em direção ao concelho de Proença-a-Nova, provocando a destruição de mais de seis mil hectares e seis feridos ligeiros, estava na manhã deste domingo sem frentes ativas e a ser combatido por 1138 operacionais, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, informou que os trabalhos estão a evoluir favoravelmente, com pontos quentes, mas circunscritos, e sublinhou que as próximas horas serão determinantes para controlar as chamas, antes de as temperaturas aumentarem.

Em Proença-a-Nova, o autarca local, João Lobo, adiantou que três pontos quentes ainda geram apreensão e espera um dia muito exigente para quem está no terreno.

“Temos o perímetro todo reconhecido, já tivemos um reacendimento ou outro, mas hoje é o dia D. É o dia em que temos de conseguir consolidar o perímetro do incêndio e controlar os reacendimentos. Se conseguirmos fazer isso, teremos o incêndio em estado de resolução ao final do dia”, disse João Lobo, à Lusa.

Ao final da manhã, entre gente envolvida no combate direto e indireto, encontravam-se mobilizados 1138 operacionais da Proteção Civil, apoiados por 390 viaturas e três meios aéreos.