A Unidade de Cuidados para Pessoas com Demência, que será promovida por três instituições de solidariedade social da Cova da Beira, poderá ainda este ano começar a ser construída em Caria (caso a pandemia deixe), pois o projecto já está feito e as instituições dizem ter a componente financeira própria para arrancar já.
Na passada sexta-feira, na Covilhã, no auditório da Mutualista Covilhanense (que é, a par da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte e Associação de Solidariedade Social de Silvares., uma das promotoras da obra), foi apresentado o projecto que contempla a criação de uma estrutura moderna, mas construída de raiz, não sendo aproveitado o edificado já existente em frente ao pavilhão gimnodesportivo de Caria, onde outrora começou a ser construído um lar pela Misericórdia de Belmonte. “A qualidade do que lá estava já não era a melhor e o custo de recuperação seria mais elevado que fazer algo de raiz” explica o arquitecto responsável, Adelino Minhós.
Um projecto da Plataforma Supramunicipal de Intervenção Social da Cova da Beira, constituída por estas três instituições, que segundo o presidente da Mutualista, Nélson Silva, já teria sido apresentado em Junho/Julho do ano passado, depois de, em Dezembro de 2019, ter sido avançada a ideia e criada a Plataforma, que inicialmente contava com a Santa Casa da Misericórdia do Fundão (que desistiu da mesma). “O que se pretende é dar uma resposta às realidades que temos, num trabalho de complementaridade, para toda a Cova da Beira. Não é um projecto fechado. É aberto a outras instituições que se queiram associar” frisa Nelson Silva, que para já quer consolidar esta união das três entidades e, depois, abrir portas a outras, revelando já haver interesse de fora do distrito de Castelo Branco.
A estrutura residencial para idosos, mas mais direccionada para pessoas com demências, poderá acolher até 80 utentes e custará cerca de quatro milhões de euros, num terreno com mais de sete mil metros quadrados, em Caria.
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