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Junta disposta a pagar instalação de multibanco

Desde 8 de dezembro do ano passado que população da zona da estação está privada de um terminal. União de Freguesias já apresentou proposta à SIBS para instalação de um na sua sede, assumindo a autarquia o custo da instalação

A União de Freguesias de Covilhã/Canhoso (UFCC) aguarda ainda uma resposta da SIBS, entidade que gere no país os terminais de multibanco existentes, no sentido de esta colocar na sede da autarquia um terminal, assumindo a UFCC o custo da instalação.

Em comunicado, a UFCC, liderada por Carlos Martins, diz ter reunido na semana passada, “mais do que uma vez” com os representantes da SIBS para a instalação de uma caixa multibanco naquela zona da cidade, e “não tendo havido acordo com o condomínio do Centro Comercial da Estação (CCE), apresentámos uma proposta concreta, para a colocação do referido terminal na sede da Junta de Freguesia, assumindo nós os custos da instalação, ficando a entidade (SIBS) de fazer uma avaliação e responder à nossa proposta.”

A Junta garante que tem reforçado e “insistido na nossa posição junto da SIBS, solicitando uma rápida resposta à nossa proposta, para que a população tenha acesso a este serviço, na maior brevidade possível.”

Recorde-se que desde 8 de dezembro de 2023 que os moradores daquela zona ficaram sem um terminal, já que nessa data foi retirada a última caixa de multibanco do Centro Comercial da Estação. Em comunicado, os moradores diziam que eram “milhares de pessoas, em particular as mais idosas, e dezenas de estabelecimentos comerciais que todos os dias são gravemente prejudicados com a perda deste serviço essencial”. E acrescentavam que para além disto, é neste bairro que se situa o Tribunal da Covilhã, “com todo o movimento diário que representa.”

A 3 de janeiro deste ano, os mesmos entregaram na União de Freguesias Covilhã e Canhoso um abaixo-assinado, com 1049 assinaturas, que reivindicava a reposição da caixa multibanco naquela zona da cidade.

Miguel Fiadeiro, primeiro proponente do documento e eleito da CDU na Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso, considerava ser a “enorme” demonstração da vontade da população nesta reivindicação, e em fazer valer “um grande interesse” comum.

Na altura, o presidente da União de Freguesias Covilhã e Canhoso (UFCC), Carlos Martins, em declarações ao NC, assegurava que tinham sido realizadas conversações com a SIBS, a fim de se instalar um terminal no CCE, mas que a proposta não foi aceite pelo condomínio do centro comercial. “Era uma proposta sem custos de instalação. Não tendo sido aceite, a Junta de Freguesia não lavou as mãos. Tentamos encontrar outras soluções”, explicava. Prometendo “não baixar os braços” neste objetivo.

Ao NC, Carlos Marques, comerciante no centro comercial, explicava que a proposta da instalação do terminal no CCE não tinha sido aceite devido às “cláusulas irrevogáveis” do contrato. E adiantava que existiam duas propostas por parte da SIBS: instalar o terminal numa loja com montra virada para a rua e que desse acesso aos funcionários da SIBS, “mas nenhum lojista estava interessado em abdicar do negócio”; ou a instalação na porta de entrada do shopping, “mas ocupava um metro cúbico para dentro do centro e os lojistas do lado esquerdo sentiram-se prejudicados. Quem entrava não ia ver logo o corredor da esquerda”.   Além disso, de acordo com o lojista, se o contrato não fosse renovado ao fim de cinco anos, “nós é que teríamos de levar o multibanco a Lisboa e as obras eram por nossa conta”.

Carlos Martins prometia continuar negociações. “Temos uma ideia que pode, ou não, interessar a ambas as partes, mas em primeiro lugar para servir a população”, dizia.

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