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Leitura do acórdão de Marco Baptista esta quinta-feira

O ex-consultor da Rede de Judiarias de Portugal Marco Baptista, que começou na quinta-feira, 5, a ser julgado em Castelo Branco, por alegadamente se ter apropriado de 115.640 euros daquela instituição, confessou os factos em Tribunal, sem qualquer reserva.

O arguido, que está acusado de um crime de burla qualificada e de três crimes de falsificação de documentos, ilícitos que terão sido praticados entre final de Outubro e início de Novembro de 2017, confessou perante o colectivo de juízes do Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco a veracidade dos factos e pediu desculpa à Rede de Judiarias de Portugal.

Marco Baptista justificou a sua actuação num acto de desespero e argumentou que chegou a um “ponto de exaustão física e psicológica”, sendo que o seu advogado de defesa, com a confissão integral, prescindiu de toda a prova.

Nas alegações, o Ministério Público (MP), apesar da confissão dos factos por parte do arguido, sublinhou que, perante as provas documentais, seria difícil ao arguido “fugir” à investigação, apesar de ter em consideração a sua confissão voluntária.

Realçou ainda que se tratou de uma “situação grave”, uma vez que estão envolvidos dinheiros públicos de que o arguido se apropriou em proveito próprio.

A procuradora do MP admitiu a suspensão de pena para os crimes que foram praticados pelo arguido, situação também admitida pela causídica que representa a rede de Judiarias de Portugal.

Contudo, esta advogada realçou a gravidade dos factos que geraram “questões sérias” de tesouraria à rede de Judiarias de Portugal, além de outros prejuízos e inconvenientes.

Adiantou ainda que, apesar do “bom trabalho” realizado pelo arguido, foi “atraiçoada” a confiança que as pessoas depositaram nele.

A leitura do acórdão está marcada para esta quinta-feira, 12, às 13 horas e 45.

 

(Notícia completa na edição papel)

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