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Luís Garra apresenta livro sofre reflexões sindicais e políticas

Entrevista curta com o autor de "Inverno do futuro- Reflexões, experiência e sentimentos em tempo de vida suspensa"

Como se chama o livro que vai apresentar dia 5 de outubro?

Chama-se “Inverno do Futuro – Reflexões, Experiência e Sentimentos em Tempo de Vida Suspensa.”

Que tipo de livro é?

Não é um romance. Tem uma forte componente de reflexão sindical e política. Faço registos vivenciados num período temporal limitado, que se inicia na pandemia, interpretados à luz dos meus critérios, opções e ideologia. Que podem servir, ou não, de indicadores para o que se passou e, acima de tudo, para o que se vier a passar no futuro. Tenho o enorme orgulho de ter o prefácio escrito por Fernando Paulouro e os posfácios por Arménio Carlos e Carvalho da Silva.

Do que fala nele?

Falo de tempos em que olhávamos desconfiados para o próximo, em que fomos privados dos afetos mais simples como beijar, abraçar, acarinhar. Que nos retiraram do convívio, da festa, da luta em massa (mas não da luta). Da homenagem aos que nos são queridos e já partiram. Tempos em que fomos privados da liberdade de movimentos, que não a liberdade de pensamento. Porque essa, por muito que alguns o tentem, não há machado que a corte. E também falo dos trabalhadores e do seu movimento sindical, dos seus problemas, anseios e ação. Falo dos meus familiares e dos meus amigos que pereceram. E dou a minha opinião sobre o futuro. Não são receitas, não é um testamento e não é imparcial e até pode ser polémico e não consensual, o que não me causa particular perturbação.

O que pretende com esta obra?

Não tenho qualquer pretensão. Nem sei mesmo se ela merecerá leitura e atenção. Mas havendo a paciência de a ler, admito que possa haver quem procure encontrar um objetivo político oculto, ou obscuro. Para acalmar esta tentação, digo que o que escrevi é o que penso, sem tutelas, sem trabalho de grupo, nem objetivos escondidos. Sou eu e só eu, em estado puro, tal como sou e penso. Se for lido e servir para algo, fico satisfeito. Se não merecer a atenção dos leitores, comprovo que a escrita não é a minha praia, sem que isso me crie especial frustração ou desilusão. Só se desilude quem se ilude.

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