Luís Marques deixou na passada sexta-feira, 24, o comando dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, que exercia desde 1 de maio de 2022, passando agora ao Quadro de Honra, devido ao facto de assumir funções de vereador na Câmara. Terá sido o próprio a pedir para sair face ao tempo que necessitará nas novas funções.
“Deixo hoje as funções de comandante, mas a minha casa não sairá do meu coração” garante Luís Marques, desejando o maior sucesso a quem gere os destinos do Corpo de Bombeiros. “Que alcance todas as metas e sonhos que continuam por conquistar”, disse na sua página pessoal.
Segundo Marques, esta era uma decisão que já estava a ser ponderada há algum tempo e que as novas funções autárquicas precipitaram, uma vez irão “consumir muito tempo e obrigam-me a dedicação total. Era a decisão mais sensata”, salienta, lembrando que comandar a corporação obriga a uma “dedicação total”, de 24 horas por dia.
Na mensagem deixada, Luís Marques garante que ser bombeiro voluntário “nasceu comigo em criança”, tendo “a honra de envergar a farda durante 24 anos”, o que fez “com o maior empenho e gosto pela missão. Procurei sempre desempenhar a função da melhor forma possível, tornar-me cada dia mais capaz de salvar e socorrer quem de nós precisa.” Em maio, quando assumiu as funções de comandante, “aquela a que chamei “cadeira de sonho”, este foi, segundo ele “o maior desafio da minha vida. Procurei sempre dar tudo de mim nesta função, sei que não fiz tudo bem, mas tenho muito orgulho no que conseguimos fazer nestes três anos e meio. Graças ao empenho e dedicação de homens e mulheres extraordinários foi possível alcançar resultados e responder todos os dias a quem de nós precisa, sendo esta a nossa maior missão”, assegura. Luís Marques afirma ter a certeza que a corporação ficará bem entregue pois “há gente dentro daquela casa com muita capacidade, com muito conhecimento, preparados para liderar”. Luís Marques, assim que tome posse, também deixará a coordenação do Serviço Municipal de Proteção Civil.
O comando dos bombeiros será agora assumido interinamente segundo a hierarquia da corporação, até que a direção escolha o novo comandante.
