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Mais ruas e mais expositores no Festival da Cherovia

Entre os dias 19 e 22 o certame alarga-se à antiga zona do castelo

São “mais ruas, mais coletividades, mais stands, mais artesanato, mais palcos, mais artistas, mais restaurantes na Rota Gastronómica e mais receitas novas” que a 17.ª edição do Festival da Cherovia tem para oferecer.

Segundo Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã, uma das entidades organizadoras, a zona do antigo castelo passa a integrar o perímetro do festival que promove a raiz com forma de cenoura, cor de nabo e sabor adocicado.

A Rua Batista Leitão e zonas adjacentes vão ser dinamizadas pela Cisma, que este ano se associa.

Eduardo Cavaco, chanceler da Confraria da Cherovia e Panela no Forno, informou que, no total, vão estar presentes 14 associações, 60 stands, 30 restaurantes que integram a Rota Gastronómica da Cherovia, o número de palcos aumenta para seis e participam nos quatro dias 538 artistas, entre bandas, ranchos, filarmónicas e músicos da região.

Depois dos covilhocos e dos fidalgos de cherovia, este ano uma das novidades é a criação do São Tiago de Cherovia, doce inspirado no doce Dom Rodrigo, confecionado com a raiz e que vai buscar o nome ao padroeiro da Covilhã.

Na manhã de domingo, a partir das 09:00, realiza-se a Rota da Cherovia, caminhada entre uma plantação e que termina com um almoço de Panela no Forno.

“São 17 anos a promover a raiz mais famosa de Portugal”, salientou o presidente da Banda da Covilhã, que vinca que o certame tem sido também um veículo de divulgação da gastronomia, da cultura, da arte e do património locais.

Eduardo Cavaco anunciou também momentos de cozinha ao vivo, com dois ‘chefs’, mas também desfiles, o lançamento de um livro de receitas, uma vertente solidária e um largo espectro de estilos na oferta musical.

Eduardo Cavaco adiantou que a edição deste ano tem um orçamento de 30 mil euros e considerou que “os ingredientes e a receita para o sucesso estão lançados”.

O vereador com o pelouro do Associativismo na Câmara da Covilhã, José Miguel Oliveira, disse que o Festival da Cherovia “já faz parte do calendário cultural da cidade” e demonstra a “raiz cultural e colaborativa” do concelho.

O autarca referiu que o evento, além de contribuir para a “qualificação de um produto que tem na Cova da Beira o foco da sua produção”, é também um meio de atrair turistas.

José Miguel Oliveira elogiou a preocupação dos participantes em apresentarem novas receitas que utilizam a cherovia como base. “É importante que continuem com este ímpeto de continuarem a inovar e a crescer”, reforçou o vereador.

O responsável da Covilhã Eventos, Samuel Raposo, outra das entidades parceiras, destacou que os 30 restaurantes da Rota Gastronómica “são cada vez mais criativos e têm apresentado cada vez receitas mais diferentes”.

O representante da Desertuna, João Pereira, também envolvida na organização, acentuou a importância de aproveitar o Festival da Cherovia para dar a conhecer esta raiz que faz parte da gastronomia local, mas também de integrar os novos alunos que chegam este mês à Universidade da Beira Interior, dando-lhes a conhecer a zona histórica da cidade.

Para o presidente da Associação Académica, João Nunes, “todas as oportunidades são boas para juntar a comunidade académica com a restante comunidade”.

Irene Ribeiro, vice-chanceler da Confraria, anunciou que sábado se realiza o III Capítulo da Confraria Gastronómica da Cherovia e Panela no Forno.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, na sexta-feira e sábado estará a circular, entre o Complexo Desportivo e o Pelourinho, um serviço gratuito de transporte, entre as 20:00 e as 01:00.

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