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Manteigas quer acabar com os apagões

Quando há mau tempo, é frequente haver falhas elétricas no concelho. Agora, pede-se que se construa uma subestação, uma vez que Manteigas é alimentado por outros concelhos

Manteigas quer acabar, de vez, com as falhas de energia que sofre quando há mau tempo, nomeadamente vento ou chuvas fortes, que deixam a vila, e algumas freguesias, muitas vezes às escuras, sobretudo no inverno. E por isso, a autarquia já pediu à Rede Elétrica Nacional (E- REDES) a construção de uma subestação no concelho, deixando assim Manteigas de ser “alimentado” pelas subestações quer de Belmonte, quer do Sabugueiro.

O tema foi abordado numa das últimas reuniões do executivo, e na última assembleia municipal foi mesmo aprovada, por unanimidade, uma moção que propõe a construção de uma subestação no concelho para solucionar estes cortes. O presidente da Câmara, Flávio Massano, explicou que das reuniões já tidas com a E-Redes, soube que o plano de investimento para este ano, “de biliões”, previa apenas o reforço da rede, menos dispendioso, mas que propôs que se investisse na construção de uma subestação, que custará mais quatro milhões que a primeira opção.

“Temos vários apagões quando há fenómenos adversos da natureza. A E-Redes queria apostar no reforço do Sabugueiro, mas isso não nos resolve o problema. Levei o tema à Comunidade Intermunicipal (CIM- Beiras e Serra da Estrela), que se mostrou solidária. Esta nova subestação representa um investimento de seis a sete milhões de euros” explica o autarca de Manteigas. Que admite que uma estrutura destas, em termos de impacto na paisagem, pode ser negativa, mas “é a única maneira de não haver falhas”.  “Não é muito bonito, pode estragar a paisagem, mas sensibilizamos para que este investimento possa ser feito, para acabar com a imagem de que vivemos num país subdesenvolvido” frisa.

Admitindo que “não há soluções perfeitas”, Flávio Massano acredita ser esta a única maneira de “acabar com um problema antigo”.

No seio do executivo, o autarca recebeu apoio. Tomé Branco, vereador do PS, diz ser da mesma opinião. “Se é essa a solução para acabar com as quebras de energia, tem que ser. É certo que há a paisagem, mas há-de se encontrar algum local” afirma. “Manifesto a minha concordância” disse por seu lado o vereador do PSD, Nuno Soares.

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