Manuel Rodrigues é o candidato do PSD a Penamacor

Bancário defende a colaboração de todas as forças políticas para combater a desertificação

O bancário Manuel Joaquim Robalo, 55 anos, antigo-vice-presidente do atual presidente, António Beites, é o candidato do PSD à Câmara de Penamacor, depois de Miguel Albano ter desistido da corrida ao município, invocando motivos profissionais.

Manuel Robalo, entre 2013 e 2021 número dois da edilidade, regressa agora às lides políticas como independente, apoiado pelo PSD, e disse que está a honrar a palavra dada pelo também independente Miguel Albano, uma vez que estavam juntos no mesmo projeto.

Segundo o bancário, “trazer gente para o território” é a grande necessidade de Penamacor e defendeu que é preciso “reinventar um processo novo” para encontrar novas formas de enfrentar os problemas com que o concelho se depara.

A grande prioridade, apontou, é debruçar-se sobre a coesão territorial e “inverter o processo demográfico”, num município com um elevado índice de envelhecimento.

“Temos um problema de coesão territorial, de desertificação. Estamos em perigo de perder serviços, de perder escolas, se não tivermos todos a preocupação de remar para o mesmo lado”, frisou.

Manuel Joaquim Robalo considerou que é preciso “arranjar uma alternativa” e “implementar um conjunto de pequenas ações, em colaboração”, sem apontar, para já, propostas concretas.

“O concelho está num ciclo de decadência há vários anos e é preciso o envolvimento de quem cá vive”, salientou, acrescentando que o importante é trabalhar num processo colaborativo com a oposição e com a comunidade, e não ser “negativista” nem “criticar, denegrir ou tentar destruir quem tenta fazer”.

Durante oito anos vice-presidente da autarquia, o também ex-presidente da Junta de Freguesia de Aldeia do Bispo, antigo militante socialista, afirmou não ter intenção de se filiar no PSD e referiu que conhece “o funcionamento do município, a realidade, o terreno”.

Manuel Robalo frisou que “para se ser um bom presidente de câmara tem de se ser um bom gestor” e sem egocentrismos, mas capaz de trabalhar em equipa.

Para pensar e contrariar o problema demográfico, há que primeiro estabilizar e depois encontrar soluções, que passam por “criar um manual de instruções para o futuro” e “não criticar quem quer construir”.

Manuel Robalo prometeu “tornar a política mais participativa e transparente” e vincou ser imprescindível um trabalho colaborativo de todos os que estão na política, porque “as queixas não ajudam ao desenvolvimento”.

“Tem de haver um alinhamento entre todas as forças políticas após as eleições”, preconizou o candidato do PSD, que referiu que só assim se pode lutar pela coesão territorial e encontrar novas formas de mostrar a atratividade do concelho.

O presidente da distrital, Manuel Frexes, disse ao NC que Robalo “poderá apresentar uma alternativa robusta e valorizar as suas gentes e a sua terra”, onde vive e tem a sua família. “Tem as qualidades necessárias, a experiência, o conhecimento e a vontade”, sintetizou Frexes.

José Miguel Oliveira, vereador na Câmara da Covilhã, é o candidato do PS e Filipe Batista, vereador na oposição, é candidato do movimento independente A Nossa Terra.

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