O curso de Medicina, da UBI, foi um dos únicos dois (a par da Universidade de Coimbra) a ganhar mais vagas no próximo ano letivo (mais cinco) e a instituição de Ensino Superior cresce no número geral de vagas (somando as vagas do regime geral e dos regimes especiais), somando mais seis lugares quando falamos da primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, segundo garante, em comunicado, a instituição.
Por partes. Em Medicina, este ano, o Governo tinha prometido um aumento de vagas que, contudo, foi residual. Em relação ao ano passado, há apenas mais 13 vagas, sendo que destas, 8 são em Coimbra e cinco, na Covilhã, onde a UBI passa das 145 vagas em 2023 para 150 em 2024. De acordo com os números da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) conhecidos no domingo, há um total de 1554 vagas nas 10 instituições públicas que têm o curso de Medicina. Coimbra e UBI crescem, todas as outras mantêm, com o Algarve a continuar sem vagas.
Na UBI, este ano, com as vagas do regime geral e dos regimes especiais, há lugar para 2085 novos alunos, mais 25 que no ano passado (2060), mas no que concerne ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), estas diminuem, passando de 1595 para 1579 (menos 16). No entanto, a UBI, em comunicado, fala de um aumento de seis vagas que, fazendo contas entre vagas suprimidas e atribuídas, cursos que não abriram ou novas ofertas, como o novo curso de Computação Criativa e Realidade Virtual (com 20 vagas), acaba por se verificar. No regime especial há ainda 79 vagas, para maiores de 23 são 106, para titulares de outros cursos 29, para o concurso especial para medicina para licenciados 26, para Estudantes Internacionais 232 e para mudanças de curso ou instituição 34 vagas.
Na instituição covilhanense, além da subida em Medicina, há também mais duas vagas nos cursos de Ciências da Comunicação (68/66) e Inteligência Artificial e Ciências de Dados (22/20), e mais uma em Ciência Política e Relações Internacionais (31/30), Design Multimédia (49/48), Filosofia (22/21) e sociologia (47/46). A maioria dos outros cursos mantêm as vagas que tinham: Arquitetura (64), Bioquímica (45), Biotecnologia (43), Ciências Biomédicas (72), Ciências da Cultura (24), Ciências do Desporto (64), Ciências Farmacêuticas (62), Cinema (50), Design de Moda (60), Design Industrial (52), Economia (49), Engenharia Aeronáutica (60), Engenharia Civil (15), Engenharia Eletromecânica (35), Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (24), Engenharia Informática (80), Estudos Portugueses e Espanhóis (30), Gestão 81, Informática Web, Móvel e na Nuvem (30), Marketing 39, Matemática e Aplicações (15), Optometria e Ciências da Visão (39), Psicologia (55) e Tecnologia e Produto de Moda Sustentável (12). Perdem vagas os cursos de Engenharia e Gestão Industrial (20/21), Engenharia Mecânica Computacional (15/30), Física e Aplicações (15/20), e Química Industrial (20/26).
Ao todo, este ano, em termos nacionais, serão disponibilizadas 99.986 vagas distribuídas por diferentes vias de ingresso, no ensino superior público e no ensino superior privado.
No ensino superior público (concurso nacional de acesso e concursos locais) são fixadas 55.166 vagas (mais 0,3% que em 2023).