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Medicina Nuclear este ano no Fundão

Durante este ano o Centro de Medicina Nuclear do Hospital do Fundão vai entrar em funcionamento, garantiu o presidente do conselho de administração da ULS da Cova da Beira, João Casteleiro, segundo o qual a maior dificuldade está a ser a aquisição de um Posto de Transformação (PT) que “custa uns milhares de euros” e implica um concurso internacional que “não se faz em 15 dias”.

“Temos trabalhado em estreita colaboração com a Câmara do Fundão, a fazer grandes esforços, e vai ser uma realidade”, disse o médico, na última segunda-feira, 5, durante a visita à Unidade de Intervenção Cardiológica, que o presidente do município fundanense elogiou e afirmou poder trabalhar numa “complementaridade lógica” com a Medicina Nuclear, robustecendo a resposta na região na área da saúde.

Segundo Paulo Fernandes, a obra física do Centro de Medicina Nuclear fica concluída até ao final de fevereiro e é necessário assegurar o PT para o “reforço da capacidade elétrica” do Hospital do Fundão.

“A nossa projeção é até final do ano o serviço estar efetivamente a funcionar, tendo aqui este ponto de interrogação relativamente a algum procedimento de natureza mais Internacional”, sublinhou o presidente da Câmara do Fundão, que acentuou a possibilidade de fazer a deteção mais precoce de problemas e ter esse serviço disponível na região, evitando deslocações a Lisboa ou Coimbra, com os custos e transtornos que isso comporta.

Paulo Fernandes salientou que a Beira Interior ficará nos próximos meses mais capacitada e deixará também neste domínio de ser “uma zona branca”.

A Câmara Municipal financiou as obras de requalificação do edifício do Hospital do Fundão, que vai albergar a nova unidade, e o presidente frisou que, embora esteja, para já, prevista apenas a vertente de diagnóstico, as infraestruturas ficam preparadas para poderem ser feitos tratamentos nas instalações e os doentes possam fazer radioterapia, caso seja tomada essa decisão, numa segunda fase.

Além do financiamento das obras nas instalações, a Câmara do Fundão tem o compromisso de pagar a componente não comparticipada dos equipamentos comprados.

“Em termos oncológicos, um diagnóstico atempado pode fazer a diferença entre a vida e a morte, e estamos a falar de algo muito sério do ponto de vista de saúde pública”, referiu Paulo Fernandes em novembro, altura em que foi publicado em Diário da República a abertura do concurso público para a aquisição, por parte do então Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, de equipamentos que contemplam exames de diagnóstico, no valor de 258 mil euros, e serviços de telerradiografia, uma verba de 329 mil euros.

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