Medicina Nuclear no Fundão

ULS garante ter recebido autorização para criar o serviço. João Marques Gomes fala numa conquista para os utentes da região

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) notificou  a Unidade Local de Saúde da Cova da Beira (ULS) da autorização para a criação do Serviço de Medicina Nuclear no Hospital do Fundão.

“A instalação desta unidade representa um passo determinante para o cumprimento dos objetivos estratégicos da ULS da Cova da Beira. Mais do que um avanço tecnológico, trata-se de uma conquista para os utentes da região e para o país, refletindo a visão e o compromisso desta tutela em reforçar a coesão territorial, aproximar cuidados de saúde diferenciados e garantir igualdade de acesso a todos os cidadãos” afirma, em comunicado, João Marques Gomes, presidente do conselho de administração da ULS.

Segundo esta, a decisão comtempla ainda o licenciamento e instalação de um equipamento de PET-TC (Tomografia por Emissão de Positrões com Tomografia Computorizada), bem como o investimento na aquisição de uma Câmara Gama, “equipamentos essenciais para garantir exames de elevada precisão no diagnóstico e acompanhamento de patologias complexas, assegurando a diferenciação e qualidade que uma unidade desta natureza exige”, salienta a ULS, que recorda que a concretização deste processo corresponde a uma aspiração antiga da região, que contou “com o apoio decisivo” da Câmara Municipal do Fundão. É que a autarquia financiou e já concluiu as obras de adaptação necessárias, de forma a garantir o integral cumprimento dos requisitos técnicos exigidos.

A nova unidade será implementada em parceria com a ULS de Coimbra, o IPO de Coimbra e outras entidades de referência nacional e internacional, permitindo “aumentar significativamente a capacidade de diagnóstico precoce e de monitorização terapêutica. Este reforço traduz-se numa maior eficiência clínica e numa melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população” salienta a ULS. A criação do Serviço de Medicina Nuclear da Cova da Beira insere-se no planeamento da Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação de Medicina Nuclear, sendo reconhecida como uma estrutura estratégica para colmatar um vazio assistencial há muito identificado. Atualmente, toda a zona raiana, dos distritos de Portalegre a Bragança, não dispõe de qualquer unidade deste tipo, obrigando milhares de utentes a longas e dispendiosas deslocações. Esta nova valência permitirá servir, segundo a ULS, “com qualidade e proximidade”, uma população estimada em cerca de 500 mil habitantes.

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