O presidente do Sporting da Covilhã, José Mendes, disse na terça-feira, 30, não ter intenção de se candidatar à liderança do emblema da II Liga de futebol, depois de em Junho ter anunciado a recandidatura, e desafia quem o critica a avançar para as eleições marcadas para 21 de Dezembro.
“Não tenho intenção de me candidatar”, disse o dirigente, há 17 anos no cargo do clube que há 15 anos consecutivos disputa o segundo escalão do futebol nacional.
As eleições estão previstas para 21 de Dezembro, com o prazo para entrega de listas até dia 14, e José Mendes censurou os detractores, pelas críticas feitas nas redes sociais e “pelas costas”, em vez de o fazerem nas assembleias-gerais.
Embora tenha garantido que, neste momento, não pretende apresentar-se a sufrágio, o presidente dos ‘leões da serra’ acentuou que, “enquanto for vivo”, o clube não cairá num vazio directivo, embora tenha desafiado quem o critica a avançar.
“Quem tiver coragem, que se candidate, que eu entrego-lhe as chaves”, frisou José Mendes, de 62 anos. “Estou à espera que os imbecis tomem conta do clube”, acrescentou.
Em Junho, o presidente do emblema da Covilhã informou os sócios, durante uma assembleia-geral, que tinha a intenção de continuar, apresentando-se com uma “lista remodelada”.
José Mendes sublinhou, na altura, que tem vindo a “melhorar as contas do clube”, que “não deve rigorosamente nada a ninguém”, e, “quando passar a pasta” ao próximo presidente, espera fazê-lo “sem dívidas”.
Questionado sobre a mudança de discurso, José Mendes respondeu que “as coisas, se calhar, mudam”, e “hoje é outro dia”, mencionando os momentos pessoais de que tem de abdicar “à conta do Sporting Clube da Covilhã” e afirmando não ter “compromisso nenhum com ninguém” e poder sair “no dia em que quiser”.
“Neste momento não tenho intenção de me recandidatar e o futuro a Deus pertence”, sublinhou o presidente serrano.