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Miradouro do Alto dos Livros inaugurado amanhã

Quarto miradouro da rede temática promovida pelo município da Covilhã é investimento de 115 mil euros

A Câmara da Covilhã inaugura no próximo sábado, 15, o Miradouro do Alto dos Livros, na Serra da Estrela.

O quarto miradouro da rede temática que o município está a promover (já existem os miradouros da Varanda dos Carqueijais, Piornos e Covão) foi beneficiando e valorizado num investimento superior a 115 mil euros. “Esta intervenção tem como base um projeto amplamente naturalizado, que tira partido da paisagem e das vistas deslumbrantes que o local proporciona sobre a Serra da Estrela e vales circundantes” explica a Câmara em comunicado.

Concebido pelo arquiteto paisagista Luís Alçada Baptista, este projeto é desenvolvido a partir de uma formação geológica constituída por lâminas xistosas, que “cria a ilusão visual de um conjunto de livros sobrepostos, a partir do qual surgiu o nome “Alto dos Livros”” adianta a autarquia. Um anfiteatro “único” que no sábado servirá também de palco para o desfile de moda que visa comemorar os 50 anos da empresa Benoli, no Tortosendo.

“Será mais um momento especial, num local que já é um lugar de memórias, em especial para as pessoas de Cortes do Meio que ali passavam a caminho das fábricas da Covilhã, pelo que a intervenção teve em consideração a fragilidade do geomonumento e a carga simbólica associada” frisa a autarquia covilhanense, que diz que com a valorização deste espaço pretendeu “devolver à natureza a plataforma de embasamento do geomonumento, outrora parcialmente aterrado.”

O Miradouro encontra-se equipado com três suportes informativos: um relativo à geologia do local, outro à flora e o terceiro à interpretação da paisagem. “Será mais um dos ativos da rede de miradouros que a Câmara da Covilhã criou na Serra da Estrela e que já conta com quatro locais de visitação e contemplação” lembra o município, que lembra que esta rede é complementada com vários percursos pedestres de diferentes níveis de dificuldade.

Enquadrada no Plano de Conservação Proteção e Desenvolvimento do Património Natural e Cultural da Serra da Estrela, a criação desta rede traduziu-se, segundo a Câmara da Covilhã, num investimento global de cerca de 750 mil euros, dos quais cerca de 290 mil foram comparticipados no âmbito do CENTRO2020.

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