Foi a ausência notada, na passada segunda-feira, 2, em Caria, na assinatura do protocolo de criação da Plataforma Supramunicipal de Intervenção Social da Cova da Beira. Inicialmente referenciada como fazendo parte da cooperativa que irá fazer nascer naquela localidade uma Unidade de Cuidados de Pessoas com Demência, a Santa Casa da Misericórdia do Fundão não esteve presente. Mas, em comunicado, a instituição assegura ser parte integrante do projecto.“A instituição está desde início neste processo e continua interessada no desenvolvimento do mesmo, dele fazendo parte integrante” diz o Provedor, Jorge Gaspar, no comunicado.
Segundo este responsável, este é um projecto “de grande interesse para a população da Cova da Beira”, mas a não assinatura do protocolo de cooperação por parte da Misericórdia deveu-se ao facto de “entender que ainda não estavam reunidas todas as condições que considera essenciais para que este projecto possa responder de forma global às necessidades que pretende colmatar” frisa. No entanto, “tal não significa que se tenha arredado ou tenha sido excluída do mesmo”.
A Santa Casa da Misericórdia do Fundão garante que continuará a trabalhar “no sentido de tornar este projecto uma realidade que permita responder cabalmente às necessidades da região no domínio das demências”.
Como o NC adiantara na passada semana, em Caria, o lar que começou a ser construído pela Santa Casa da Misericórdia de Belmonte junto ao pavilhão municipal, obra entretanto abandonada durante anos, vai ser aproveitado para a criação de uma Unidade de Cuidados para Pessoas com Demência, promovida por quatro Instituições de Solidariedade Social (IPSS) da Cova da Beira: Misericórdia de Belmonte, Misericórdia do Fundão, Mutualista Covilhanense e Associação de Solidariedade Social de Silvares.