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Moradores entregam abaixo-assinado para desimpedir estrada

Na Travessa do Ribeiro de Flandres

Moradores da Travessa do Ribeiro de Flandres entregaram sexta-feira, 20, na reunião pública da Câmara da Covilhã, um abaixo-assinado a pedir ao município que limpe a estrada e tome medidas para tornar segura uma zona da via onde há “um abismo de cinco ou seis metros”.

Segundo João Agostinho, a estrada, com cerca de 300 metros, já não permite a passagem de um carro pelo outro, desde que a terra caída dos cômaros se foi acumulando. “A estrada, em alguns sítios, já foi absorvida mais de metro e meio [pela terra]”, descreveu.

O residente alertou que o local só tem uma saída e apelou ao executivo que agilize a limpeza da via, para evitar os constrangimentos que têm sentido.

“Só mora ali velhada e nós, velhos, temos de ser amparados”, disse João Agostinho, que pediu ao presidente, Vítor Pereira, que o problema que afeta os residentes na zona seja resolvido quanto antes. “Vimos pedir à câmara para limpar e para olhar para a segurança da estrada”, reforçou João Agostinho.

Os moradores solicitaram também ao município a limpeza do caminho pedonal de acesso à Calçada das Poldras.

“Vamos tratar desse assunto”, garantiu Vítor Pereira. Solicitado pelo presidente a prestar esclarecimentos, o diretor do Departamento de Obras e Planeamento, Jorge Vieira, disse que a acumulação de terras que estreita a circulação da via “só se verifica num ponto onde um particular abriu um acesso à sua propriedade a meio do talude e a terra que daí retirou depositou-a no lado de baixo, na berma do caminho”.

O técnico informou que não vai intervir até o Serviço de Fiscalização “fazer a sua avaliação e contactar o respetivo proprietário, para lhe impor medidas de reposição da situação inicial”.

“Caos no trânsito” no Sineiro

Moradores da zona do Sineiro também se deslocaram à sessão pública a lamentar que a promessa de arranjar cerca de 80 metros de estrada no final da Estrada do Sineiro não tenha sido ainda cumprida e a lamentar que a autarquia não tenha auscultado os alertas dos munícipes e atualmente se verifique “o caos no trânsito” junto ao polo IV da universidade, onde há áreas que “não têm passeio nem faixa de rodagem”, salientou Hernâni Almeida.

Dois munícipes criticaram que, na sequência das obras de requalificação da Avenida Frei Heitor Pinto, tenham sido eliminados, junto à antiga Fábrica Paulo Rato, 12 lugares de estacionamento que lá estavam há décadas, para construir um passeio “sem qualquer utilidade”, porque “não vai dar a lado nenhum e não tem continuidade”, disse Susel Duarte, que também chamou a atenção para a falta de coerência no critério da marcação de lugares de estacionamento.

Vítor Pereira disse que vai pedir à Proteção Civil que averigue as situações descritas, chamar a atenção das forças de segurança e alegou terem sido referidas “questões iminentemente técnicas”, mas Pedro Farromba, vereador da oposição, acentuou que o arranjo dos 80 metros de estrada são “uma decisão que é política, não técnica”, e acusou a maioria de “inércia” na resolução de problemas.

Empresários de estabelecimentos comerciais da Covilhã voltaram a deslocar-se a uma reunião pública para pedir à autarquia que faça pressão junto de quem de direito e tome medidas para que alguns casos de insegurança recente não se repitam.

Cristina Rico afirmou ter contratado segurança para poder ter o café aberto, relatou os casos de estudantes assaltados e lamentou que as casas de banho do Jardim Público permaneçam fechadas, enquanto Leonardo Sousa contou ter ficado uma pessoa com o rosto desfigurado próximo do Oriental depois de ter sido sovado.

Pedro Farromba sugeriu que a maioria peça ao Ministério da Administração Interna uma reunião e mostre “ações concretas”. Vítor Pereira reforçou que a Covilhã é uma cidade segura, criticou o “discurso securitário” e informou que não vai solicitar qualquer audiência à tutela, por isso ser “um atestado de menoridade às nossas forças de segurança”, que “fazem o melhor que sabem”.

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