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Movimento Idanha Viva lamenta IC31 com perfil de auto-estrada

O movimento Idanha Viva manifestou esta semana, em comunicado, “profunda consternação” com o anúncio da construção do IC31 em perfil de auto-estrada e com o recuo do Governo na decisão anteriormente tomada.

Segundo o Movimento, o IC31 com características de auto-estrada “apenas servirá para rasgar o concelho de Idanha-a-Nova, um dos poucos em Portugal que não é fragmentado por grandes vias rodoviárias e que, também por essa razão, é único na sua riqueza natural, cultural e patrimonial.” Além disso, diz, o enorme potencial para o ecoturismo sustentável está “agora ameaçado.” A construção daquela via irá “contribuir para a delapidação do espaço natural, ao destruir e fragmentar a ecologia da região, levando ao desaparecimento de inúmeras espécies de fauna e flora de incalculável valor, incluindo espécies protegidas e em perigo” afirma.

Apesar de reconhecer que grande parte da população acredita que o IC31 será positiva para o município, o Movimento Idanha Viva lembra que num País “rasgado por auto-estradas e ICs, onde durante anos foi promovida a ideia de que o crescimento económico e a prosperidade local estão directamente relacionados com a construção rodoviária, esta falsa promessa ainda encontra acolhimento junto de uma fatia da população. A construção do IC31 não vai melhorar o acesso a serviços (incluindo os de saúde), e diminuirá em apenas alguns minutos o trajecto até às cidades de Castelo Branco e de Lisboa. Tampouco irá melhorar as perspectivas económicas locais. Pelo contrário, Idanha poderá vir a juntar-se a outras áreas que foram sacrificadas para projectos de infraestruturas de grande escala. Uma nova infra-estrutura rodoviária corre o sério risco de prejudicar a economia local, tal como aconteceu com a construção da A2 no Algarve e a da A23, e de contribuir ainda mais para a já tão acentuada desertificação na região.”

 

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