Procurar
Close this search box.

Mudança da GNR para edifício da Junta é “irreversível”

“A mudança para o edifício (da Junta) é irreversível”. Foi esta a garantia dada pelo presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, na última sessão da Assembleia Municipal sobre o local onde irá ficar, no futuro, a GNR de Unhais da Serra.

Naquela localidade, há já muitos anos que a força de segurança está num local sem condições, pelo que a autarquia já tem em execução (deve estar pronto este primeiro trimestre de 2021) o projecto para instalar a GNR no edifício da Junta, onde outrora estava uma biblioteca e a Associação de Reformados daquela localidade. No final do ano passado, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, de visita à região, lembrava ter assinado com a Câmara da Covilhã dois protocolos, um relativo ao posto territorial da GNR em Unhais da Serra e outro sobre o posto territorial da Guarda em Tortosendo. “Ambos os projectos de execução deverão estar concluídos até ao final de Março de 2021. O primeiro documento envolve a adaptação de instalações da Junta de Freguesia de Unhais da Serra para receber o respectivo posto territorial da GNR. O projeto de execução será financiado pelo município e terá um custo estimado de 118,8 mil euros (sem IVA). O segundo prevê contruir o posto num terreno cedido pela autarquia, com o projecto de execução estimado em 1,075 milhões de euros” dizia, em comunicado, o Ministério da Administração Interna.

Porém, na última Assembleia Municipal, António João, deputado do movimento De Novo Covilhã, e ex-autarca de Unhais da Serra, lamentou o desmantelamento, em Maio de 2019, da Biblioteca criada na localidade, “sem qualquer explicação”, para passados quase dois anos não haver ainda “nem obras de adaptação, nem GNR”. António João sugeriu que espaço seja devolvido para criação de uma biblioteca digital bem como aos reformados, optando a Câmara por arrendar um de dois edifícios existentes nas traseiras do actual posto da GNR. “Um deles é um edifício completamente novo. O preço da renda? Menos de metade dos custos das caixas multibanco” disse.

Na resposta, Vítor Pereira disse que o processo de instalação da GNR no edifício da Junta já não vai parar. “O edifício foi indicado pela própria Junta” garante, lembrando que um edifício de âmbito privado teria sempre “que sofrer obras de adaptação” e que seriam gastas “verbas em imóveis que não são públicos”.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2021 Notícias da Covilhã