A Câmara da Covilhã aprovou, na reunião privada de dia 14, a abertura de um novo concurso público para a realização de obras no silo do Sporting, no valor de 300 mil euros, e o presidente, Vítor Pereira, admitiu a possibilidade de o município comprar o parque de estacionamento subterrâneo, propriedade do Sporting da Covilhã.
“Adquirir o silo é uma possibilidade”, disse Vítor Pereira, que ressalvou que para que tal aconteça tem de se chegar a acordo quanto ao valor, “tem de ser um montante razoável” e teria de ser feita uma avaliação independente do imóvel.
Segundo o presidente, a intervenção prevista no espaço visa adequá-lo “às exigências legais”, para que possa entrar em funcionamento.
O silo do Sporting está arrendado, desde 2020, pela câmara da Covilhã ao Sporting da Covilhã, com quem foi acordado pagar anualmente, durante dez anos, 50 mil euros, para que o espaço integrasse o contrato de concessão da mobilidade na cidade.
Depois de a autarquia ter adiantado que, para agilizar o processo, seria a empresa concessionária a fazer as obras, o município alegou que esta não apresentou a calendarização e a edilidade decidiu avançar para o lançamento do concurso público para a empreitada.
O procedimento, com o valor base de 199 mil euros, ficou deserto, informou o presidente, em junho de 2024.
Na última reunião do executivo o vereador da oposição Pedro Farromba reiterou as preocupações manifestadas anteriormente por o silo integrar o contrato de concessão da mobilidade e continuar encerrado.
O eleito da coligação CDS/PSD/IL voltou a alertar que esse pode ser um argumento utilizado pela empresa para exigir o aumento de lugares tarifados ou o aumento de tarifas, alegando incumprimento do contrato.