Procurar
Close this search box.

Museu conta a história do concelho de forma interativa

Luis Fernando Assunção

O Museu da Covilhã reabriu suas portas no início de Agosto e promete a seus visitantes uma imersão na história cultural e política do concelho. É uma verdadeira aula de história percorrer os quatro andares do edifício histórico que acolheu a sede do Banco Nacional Ultramarino e o Museu de Arte e Cultura. O local também oferece acessibilidade, com piso táctil, além de disponibilizar um aplicativo que pode ser baixado tanto no sistema Android quanto IOS para uma visita guiada virtualmente.

Pode-se saber e entender como foi o surgimento do povoado da Covilhã, desde os primeiros habitantes até a romanização da região. Ou conhecer um pouco da vida de seus habitantes célebres, como Pêro da Covilhã e Frei Heitor Pinto, por exemplo. “Este museu é importante para a preservação de nosso património histórico e do nosso ADN ligado aos lanifícios”, disse o presidente da Câmara Vítor Pereira.

A estrutura do museu está dividida em quatro espaços distintos, ou andares do prédio. Para o visitante, a sugestão é de que comece pelo piso três, que conta a história dos primeiros habitantes, descendo posteriormente para os pisos dois, um e zero. Em todos os pisos, o visitante encontrará recursos interactivos, como no piso um, que é dividido em quatro temas: covilhanenses notáveis, património arquitetónico, evolução urbana e caminhos para o futuro.

Nesse mesmo piso, destaque para a vivência do espaço público, quando é explicada as transformações urbanas, como o Largo do Pelourinho e seus destaques arquitetónicos, como o Paço Municipal e o edifício da Caixa Geral de Depósitos. Também valoriza a era industrial, que levou o município a tornar-se pólo têxtil, e o surgimento dos bairros operários, como Penedos Altos e da Biquinha.

No piso zero, haverá sempre uma exposição com iniciativa do Nosso Banco Cultura. É um projecto de descentralização da arte e do património artístico e cultural através de parcerias com museus por Portugal. Actualmente, estão expostas obras de cinco importantes artistas do século XX: Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Eduardo Malta, Júlio Resende e Malangatana (Leia mais na edição em papel do NC).

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2021 Notícias da Covilhã