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Notícias em voga

Sérgio Saraiva 

Estamos a caminho do Carnaval e, se não nos levarem a mal, não podemos deixar de olhar para os episódios que dia a dia nos vão tocando, para não dizer que nos vão até, de certo modo, bulindo com o reforço mental. É que só presenciamos desgraças a todos os níveis porque coisas boas e motivadoras não parecem passar por nós ou andam muito distantes da realidade que constitui o nosso quotidiano.

Ciberataques informáticos com ataque terrorista agendado e suas complicações sociais; constante aumento dos combustíveis; evidentes perturbações no campo dos magistrados; perigos ambientais causados pelas decisões tomadas na possível exploração do lítio; anomalias detetadas com boletins de voto de emigrantes; a prolongada e desastrosa seca; as implicações hospitalares bem sentidas e, agora,  mais umas desavenças futebolísticas entre grandes … enfim, um emaranhado de situações que, a toda a hora, continuam a bulir com muito boa gente que se vai sentindo perturbada, levando tudo para os campos da tão provocadora pandemia.

De facto, não podemos olhar constantemente para muitas das notícias que nos envolvem, pois não temos respostas ou soluções adequadas para a resolução da grande maioria delas. É forçoso e urgente reconstruir o campo familiar e social reforçando-os com as ajustadas dinâmicas formativas de sentido real e positivo. Olhar o futuro de forma construtiva e altaneira tem que merecer uma dinâmica mais abrangente onde se revelem mais as capacidades coletivas, bem alicerçadas no saber e no querer. Os aspetos positivos do mundo que se vai vivendo parecem não merecer as observações devidas, ou fazemos por não olhar para elas. Os bons exemplos devem ser pedras basilares para manter de pé o edifício social com as quais teremos que construir o futuro que desejamos consistente e eficaz. A riqueza ambiental é outro corpo que pensamos dominar, mas que o saber ainda não conseguiu atingir completamente. Da seca se passa a chuva, ora dizendo mal de uma, ora da outra. O equilíbrio é que faz a força e temos, sim, que saber lidar com as realidades, dispondo da energia que nos passa pelos braços e das capacidades que vão sendo equilibradas em conjunto e não de forma isolada.

O futuro que desejamos temos que o ir construindo, mas não olhando apenas para os aspetos negativos ou para as desgraças, mas para a fértil seiva que faz elevar as plantas e que acaba por dar vida a quem muito dela carece.

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