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Nova peça do Teatro das Beiras questiona ação humana no planeta

“Um conto japonês” estreia este sábado, às 16:00, no Auditório Fernando Landeiro

A mais recente peça do Teatro das Beiras, que estreia sábado, às 16:00, no auditório da companhia, parte do conto “A árvore”, de Sophia de Melo Breyner Andresen, para fazer uma reflexão sobre a forma como os seres humanos se relacionam com a natureza e como estão a tratar o planeta que habitam.

Destinada ao público mais jovem, “Um conto japonês”, com a duração de 40 minutos, pretende abordar o posicionamento da sociedade perante os recursos naturais, numa altura em que se discute a emergência climática e em que existe também o seu negacionismo.

A peça aborda a história de uma árvore sagrada para os habitantes de uma pequena ilha no Japão e da relação do seu povo com a natureza, com a tradição e com o legado dos antepassados.

“O que nós retivemos da história foi o grande respeito e a veneração que os japoneses têm pela natureza. Veem-se eles próprios como parte da natureza e não veem o ser humano como um elemento exterior, mas como mais uma criatura, mais uma parte da natureza. Ou seja, a árvore e as criaturas humanas fazem parte de um todo”, frisou o encenador, Fernando Mota.

O encenador considerou pertinente fazer a reflexão sobre “quem nós somos enquanto seres humanos neste planeta, que relação temos ou queremos ter com a natureza e com as matérias vivas, que ação é que nós temos no planeta”.

“Um conto japonês” tem como protagonistas Miguel Brás e Sílvia Morais, destina-se a maiores de seis anos e “a todas as infâncias”.

Segundo Fernando Mota há um certo lado poético e ingénuo “que pode comunicar bem com as crianças que estão dentro dos adultos”.

“Sempre tentei que os espetáculos que fui criando para a infância não fossem herméticos na linguagem, que tentassem ter várias camadas de comunicação e várias camadas de linguagem”, ilustrou Fernando Mota.

A estreia está marcada para as 16:00 de sábado, para o público em geral, e fica em cena entre os dias 17 e 21 e dia 28, em duas sessões diárias, às 10:30 e às 14:30, direcionadas a escolas.

Celina Gonçalves, da produção, sublinhou a importância atribuída pela companhia à formação de públicos e em por os mais novos desde cedo em contacto com o teatro.

“É muito importante a formação de públicos e o acesso do público mais jovem ao teatro, para que venham desde cedo”, reforçou a produtora.

Celina Gonçalves prevê que nas 12 sessões estejam cerca de 900 alunos de escolas a quem é cobrado um euro por ingresso, embora tenha ressalvado que ninguém ficará de fora por não poder pagar.

Os bilhetes para o público em geral custam sete euros, quatro euros para maiores de 65 e menores de 25 anos, e podem ser reservados através do número 275336163 ou da plataforma digital Ticketline.

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