Sérgio Costa, como presidente, António Fernandes, como vice, Cláudia Guedes e Rui Melo. Serão estes os quatro elementos a tempo inteiro no executivo da Câmara da Guarda, neste mandato, todos eleitos pela coligação Nós Cidadãos/PPM, que venceu com maioria o ato eleitoral do passado dia 12 de outubro.
Foi isso que ficou definido na primeira reunião do órgão, na passada semana, com o autarca Sérgio Costa a assumir os principais pelouros da autarquia, como as freguesias, associações, comunicação e relações públicas, controlo interno e de gestão, obras públicas, participações sociais, desenvolvimento económico e empreendedorismo, divisão financeira e aprovisionamentos.
Para o vice-presidente, António Fernandes, ficaram as pastas da autoridade sanitária e veterinária municipal, fiscalização, proteção civil, recursos humanos, equipamentos, planeamento, gestão urbanística e florestas e desenvolvimento rural. Cláudia Guedes assume a educação, intervenção social e juventude, cultura; turismo e valorização do território. E Rui Melo, que transita da vereação anterior, tem os pelouros da informática e modernização administrativa, mobilidade, desporto e saúde, ambiente, toponímia e sistemas SIG.
Sérgio Costa salienta que com “uma equipa reforçada” fruto da “maioria que a Guarda nos deu”, foi possível redistribuir mais as tarefas e governar “ainda melhor”. O autarca anunciou que António Júlio Aguiar se manterá como chefe de gabinete e António Mendes como adjunto, e disse que agora o importante é “pôr tudo em marcha”.
Por parte da oposição, sem pelouros, João Prata, vereador da coligação PSD/CDS/IL (que tem ainda Alexandra Isidro no executivo), prometeu estar para construir e colaborar no desenvolvimento do concelho, lembrando que em democracia são válidas “diversas perspetivas”, assegurando viabilizar propostas, venham de onde vierem, desde que sejam “boas”. Já António Monteirinho, vereador do PS, garantiu uma postura “construtiva”, mesmo quando a opinião for divergente da maioria no executivo, e que o debate e confronto de ideias poderá levar à melhoria das propostas da maioria, embora esta possa fazer “tábua raz das intervenções da oposição”.
Os eleitos do PSD e PS sugeriram, nesta primeira reunião, a transmissão online das reuniões, proposta que a maioria chumbou, com Sérgio Costa a recordar que o regimento da Câmara é o mesmo de há 20 anos, e não prevê isso. Mas o autarca admitiu que havendo alterações do regulamento, “tomaremos essa decisão sem casos”.
O executivo determinou que as reuniões ordinárias da Câmara Municipal vão continuar a realizar-se às segundas e quartas segundas-feiras de cada mês, com início pelas 15 horas.
