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Novo líder quer dar mais estabilidade à escola de música

António José Gaiola é o novo presidente do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral

Nove eixos de atuação, dos quais se destaca a necessidade de diversificar as fontes de financiamento que garantam uma maior sustentabilidade da escola de música. Foram estas as metas apontadas pelo novo presidente do Centro de Cultura Pedro Álvares Cabral, António José Gaiola, que tomou posse no cargo na passada terça-feira, 9.

Gaiola, 52 anos, liderou a única lista às eleições para os órgãos sociais da associação, que se realizaram dia 21 de dezembro, e garante que a sua lista é “virtuosa”, uma vez que integra além de dirigentes que já vêm do passado, gente nova e também os funcionários da própria instituição, determinada em “fazer mais e melhor” até final do mandato, em 2027.

Entre os objetivos definidos, António José Gaiola definiu a captação de mais sócios, a consolidação e alargamento da oferta formativa, maior visibilidade à escola de música, maior eficiência organizacional, a estabilidade dos recursos humanos (docente e não docente), o reforço de colaboração com escolas de música, conservatórios e instituições de ensino superior, o reforço da aposta em áreas como a dança ou literatura, e a melhoria das infra-estruturas. “Este é um momento especial na vida do centro de cultura, que tem uma história que importa preservar e respeitar. Este desafio é uma grande responsabilidade, mas temos uma lista que congrega gente de experiência acumulada, em mais de 20 anos de ligação, e novos membros. Em tempos de grande incerteza e adversidade, queremos tornar esta associação mais sustentável, integradora e aberta” frisa o novo presidente da direção.

Dario Gonçalves, reeleito para presidir à mesa, e que durante muitos anos liderou a direção, lembrou que o projeto da escola de música (que presta o serviço do ensino articulado de música no seio do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral) “não é viável sem o apoio das autarquias”, não obstante as verbas recebidas por parte do ministério da educação.

Presente na cerimónia, o vice-presidente da Câmara de Belmonte, Paulo Borralhinho, garantiu total colaboração da autarquia. “O município está de portas abertas para apoiar. Queremos ter cada vez mais parcerias com a escola. Esta é uma associação que tem vindo a crescer, com muita qualidade, e acredito que o futuro será de progresso”.

A vereadora da Câmara do Sabugal (localidade onde a escola de música tem um pólo), Sílvia Nabais, lembrou que a relação do município com o centro já existe há alguns anos e que “todos nós sabemos do papel fundamental que a música tem no desenvolvimento cognitivo dos alunos”. Mostrando-se “disponível” para ser “ponte facilitadora” para o ensino de música no seu concelho.

A nova direção é liderada por António José Gaiola (que presidia ao conselho fiscal no anterior mandato), que sucede a Eduardo Gomes, que se mantém no elenco diretivo. Dario Gonçalves continua à frente da assembleia geral e o conselho fiscal é agora liderado por Dulce Pinheiro.

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