Depois de em 26 de janeiro ter anunciado que os abrigos nas paragens de autocarro iam ser instalados em fevereiro, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, questionado sobre o assunto na última Assembleia Municipal, informou que essas estruturas começam a ser substituídas no dia 13 de maio.
De acordo com o autarca, primeiro vão ser montadas os que estão “nos sítios mais emblemáticos” e com mais utilização na cidade, de maior porte, para numa segunda fase, até ao final do mês, serem removidos e substituídos os restantes, “diferentes, mas com linhas similares”, para que “ninguém fique à chuva”.
Vítor Pereira disse que as novas paragens a instalar são “esteticamente adequadas à Covilhã e cómodas”, com capacidade para albergar mais gente do que os atuais, informação luminosa e maior capacidade de proteção em relação às condições meteorológicas.
O presidente acrescentou que o parque de estacionamento subterrâneo do Sporting reabre até “ao início das aulas” e as bicicletas e trotinetas elétricas estarão a circular “até finais de junho, princípios de julho”.
Segundo Vítor Pereira, em esclarecimentos prestados na Assembleia Municipal de 29 de abril, a entrega de propostas para as obras a fazer no silo do Sporting estava prevista até à última segunda-feira, 6, um concurso com um valor-base de 199 mil euros e com um prazo de execução previsto de 45 dias.
Depois da análise das propostas, dos procedimentos para a contratualização da intervenção e da execução dos trabalhos, o parque de estacionamento deverá estar pronto por altura do “início das aulas”, em setembro.
Sobre os meios de mobilidade suave, Vítor Pereira afirmou ter a indicação da empresa concessionária, a MoviCovilhã, detida pela Transdev, de que em “finais de junho, princípios de julho, teremos aí a corrida inaugural de trotinetes e bicicletas” elétricas.
Na mesma sessão, a União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, liderada por um executivo socialista, apresentou uma moção a apelar à maioria na Câmara da Covilhã para que tome medidas imediatas para resolver os problemas relacionados com o Sistema de Mobilidade, mas a proposta foi rejeitada com os votos contra do PS, quatro abstenções e 12 votos favoráveis, do PSD, CDS e PCP.
A bancada socialista justificou o voto com o argumento de que as questões abordadas no documento já foram esclarecidas.
