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Novos descontos nas portagens apenas em 2021

O novo sistema de descontos nas taxas de portagens nas ex-Scut (vias sem custos para os utilizadores) irá ser aprovado ainda este ano, após a apresentação do Orçamento de Estado, mas só terá efeitos práticos em 2021. Foi isto que na passada sexta-feira, 9, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, adiantou à Lusa, anunciando um desconto “mais significativo” para viaturas ligeiras.

 “O Governo aprovará em 2020, logo a seguir à apresentação do Orçamento do Estado, com efeitos em 2021, um sistema de descontos nas taxas de portagens, por forma a garantir a uniformização dos descontos existentes e atribuindo um desconto mais significativo aos veículos ligeiros”, disse Ana Abrunhosa. A medida em causa “dirige-se às vias ex-Scut, situadas preferencialmente em territórios do Interior, permitindo a redução dos custos de contexto e aproximando as populações”. “Com esta medida garante-se um sistema de portagens mais simples, com menores custos para o utilizador e que simultaneamente garanta a sustentabilidade orçamental”, considerou Ana Abrunhosa.

Em Maio, a ministra da Coesão Territorial tinha assumido, durante uma audição no Parlamento, que o dossiê para redução das portagens das ex-Scut do Interior seria enviado para o Ministério das Finanças. “Nas portagens, temos o dossiê pronto para enviar para as Finanças e digo-lhe, senhor deputado, esta ministra vai conseguir aquilo que prometeu. Se não, deixo de ser ministra”, assegurou, na altura, Ana Abrunhosa.

Recorde-se que, no final de Setembro, a Plataforma pela Reposição das Scuts tinha dado um prazo até dia 1 de Outubro para que fossem implementados novos descontos na A23 e A25, prometendo intensificar a luta caso isso não acontecesse. “Se for necessário cortar a A23, cortamo-la”, avisava Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB), uma das várias entidades que integram a Plataforma, lembrando que o Governo prometeu implementar os descontos de quantidade no terceiro trimestre do ano. “Esta vida é feita de casos concretos e não de promessas” frisava.

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