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Novos tempos

É uma casa japonesa com certeza. E como tal, tem de ter uma engawa.

A Fundação Calouste Gulbenkian entregou ao renomado arquitecto Kengo Kuma a transformação do edifício Centro de Arte Moderna e a expansão a sul do Jardim Gulbenkian.

Um dos elementos mais reveladores da abertura à cultura do país do sol nascente, é sem dúvida a ligação do espaço expositório interior ao novo jardim – um regresso à natureza – pelo arquitecto paisagista Vladimir Djurovic. Este prolongamento para o jardim, trata-se grosso modo de um “adiantado”, de uma enorme varanda se quisermos, coberta com uma pala que se tornará sem dúvida na peça mais icónica da renovação do CAM. A este conjunto dá-se o nome de engawa que a própria fundação utilizou para nomear a temporada que desde 2023 tem sido dedicada a um conjunto de artistas e pensadores do Japão e da diáspora japonesa.

O êxtase, a festa da celebração deu-se com a ansiada abertura ao público português. No sábado passado, depois de na véspera os espaços terem sido pisados pelas elites culturais, económicas e políticas do país, deu-se a grande festa do povo, que acorreu em magotes à inauguração. A Fundação, o Centro de Arte Moderna, e os jardins envolventes, são sem dúvida o pulmão de uma certa Lisboa, que respirará outros ares, fruto desta nova oxigenação cultural.

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