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“O despertar político”

Jorge Simões

Eleito da coligação CDS/PSD/IL

Na política, navegamos por mares incertos, enfrentando tempestades sem ver a linha da costa. A bússola que nos orienta, é a paixão pelo bem comum, o desejo sincero de melhorar a vida das pessoas que representamos, e não um jogo de aparências.

À medida que o mandato do Partido Socialista se aproxima do fim, percebemos que muitas promessas estão por cumprir; A gestão dos recursos públicos, por exemplo, parece ter resultado em mais contratações, levantando suspeitas de favorecimento. O centro de inovação e tecnologia da montanha permanece apenas como um chavão, sem ações concretas. E a centralidade da Covilhã está a deslocar-se para as cidades vizinhas.

Existem promessas pendentes: as Oficinas Municipais aguardam há anos, o Mercado Municipal continua adormecido, a fatura da água permanece alta e a tão esperada albufeira para armazenamento de água agrícola continua sendo um sonho distante.

A um ano do fim do mandato do Partido Socialista, está maioritariamente por cumprir o Programa que foi sufragado pela maioria dos covilhanenses; senão vejamos:      “ligando a serra ao rio Zêzere através de um grande projeto de infraestrutura verde” (não há estratégia, temos hortas solares); “apostar no planeamento urbano” (em 11 anos a revisão do PDM, ainda não existe); “trabalhar para uma habitação digna e de qualidade” (não foi construída uma casa, um simples fogo);  “implementar o sistema de acessibilidade e mobilidade da Covilhã” (conhecemos bem o custo/benefício do dito sistema de mobilidade); “fixação de jovens e famílias, através da criação de creches municipais” (anularam a candidatura para construção de duas creches); “instalações desportivas para a prática das diversas modalidades” (Pavilhão Multiusos, e Complexo de Piscinas Municipais, obras por realizar); “requalificação do parque escolar” (EB1 do Canhoso leciona-se em contentores que substituem “ad eterno” salas de aulas para crianças);  “ampliar os parques industriais” (um parque de 1.ª geração, sem manutenção e beneficiação das Infraestruturas).

Os eleitores não se devem contentar com discursos vazios e promessas não cumpridas.

A hipocrisia não pode encontrar abrigo nos nossos corações, não se promete o que não se pode cumprir; temos que antecipar problemas e resolver os existentes, concentrando-nos em melhorar escolas, ajudar os necessitados e proteger o meio ambiente.

A política não é apenas retórica; é ação com alma e paixão, não é um jogo de poder, mas sim uma oportunidade de servir, construindo pontes entre as pessoas, unindo ideias e transformando a paixão em ação.

Um verdadeiro líder preocupa-se com o sorriso de uma criança com um novo parque infantil, com o idoso que tem habitação condigna e acesso a cuidados médicos adequados e com o jovem que encontrou emprego.

A política é uma oportunidade de transformar o mundo à nossa volta. Que a nossa paixão seja a nossa bússola, guiando-nos na busca por um futuro mais justo e humano.

 

 

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