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O emocionado adeus de Carlos Xistra aos relvados

“Obrigado família e amigos”. Foi com esta frase, estampada numa t-shirt, por baixo da camisola que usou durante o jogo, que o árbitro covilhanense Carlos Xistra, se despediu da arbitragem, na passada segunda-feira, 20.

Xistra foi o escolhido para apitar o jogo da 33ª e penúltima jornada da Primeira Liga, entre Futebol Clube do Porto e Moreirense, que terminou com goleada dos “dragões” por 6-1, encontro que marcou a consagração dos azuis e brancos como campeões nacionais, mas também o fim de carreira do árbitro covilhanense, aos 46 anos. Recorde-se que já no ano passado Carlos Xistra tinha atingido o limite de idade, mas acabou por ser convidado pela Liga de Clubes a fazer mais uma temporada.

No início da partida, os jogadores do Moreirense fizeram um corredor para homenagear os novos campeões nacionais, mas também o árbitro da partida, que no final do jogo, visivelmente emocionado, e com lágrimas à mistura, foi cumprimentado e abraçado por vários elementos de ambas as equipas.

À SporTV, que transmitiu a partida, Carlos Xistra revelou, no final, o “misto de sensações” e a “muita nostalgia” de 28 anos de carreira. Mas com a sensação de “dever cumprido”. “Dei sempre o meu melhor e tentei acertar todas as decisões. Evidentemente que nem sempre foi assim, queria acertar muitas mais. O problema é que nós, quando erramos, é sempre em benefício de uns, enquanto os jogadores só erram contra si” disse o árbitro internacional.

Carlos Xistra deixou ainda um apelo às pessoas, para que percebam que “nós tentamos sempre dar o nosso melhor. Nenhum árbitro é masoquista e maquiavélico ao ponto de querer ser notícia, porque isso só acontece quando corre mal. Queremos ser ainda melhores, mais competentes, ajudar o futebol português a evoluir, mas erramos como os jogadores erram” conclui.

(Notícia completa na edição papel)

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