Como está a colectividade?
Sofre do mal de todas as outras, que é a falta de uma vida mais ativa por parte dos sócios. Os mais novos preferem os jogos online do que estar numa coletividade a fazer um jogo de snooker ou bilhar. Mas não são os jovens que se têm de se adaptar à coletividade, mas a coletividade é que tem de se adaptar aos jovens. Por isso, aquilo que nós pretendemos fazer é criar algum tipo de dinamismo que puxe os jovens para esta casa.
São só os jovens ou também os mais velhos?
O espírito associativo não está neste momento tão vivo como estaria há 40 anos atrás. Antigamente não havia a quantidade de cafés e de diversões extra que existem hoje. Todas as associações têm passado por esta dificuldade. As pessoas, face ao envelhecimento, foram-se afastando de uma vida mais ativa dentro da associação e não houve uma substituição dessas pessoas no mesmo número ou na mesma quantidade.
Que modalidades têm?
Temos uma secção de desporto motorizado, uma secção de BTT, temos o judo, uma equipa de matraquilhos e tínhamos uma parte de ginástica de manutenção e de personal trainer, que no curto espaço de tempo vamos retomar. E vamos fazendo o desenvolvimento do atletismo.
Que projetos é que têm para o futuro?
Este clube não volta a ter uma equipa de futebol de onze, mas estamos a criar o Complexo da Academia, que permite transformar o campo de futebol onze em campos multifunções, ao serviço da população e da associação académica da UBI.