O que levou a Associação a criar uma loja social em Belmonte (a inaugurar esta sexta-feira)?
Tudo começou quando organizámos as últimas edições das Marchas Populares, onde de forma individualizada fomos recebendo a informação de algumas famílias que chegavam a Belmonte e necessitavam de roupa e outros bens. De forma não estruturada fomos ajudando, com boa vontade, e percebemos que existia esta oportunidade de complementar o trabalho social no nosso concelho. Facilmente articulamos com a iniciativa “Alice no País das Maravilhas” que integrou o projeto desde a primeira hora e já possuía vários bens que estão agora estruturados e divididos na loja social. Depois disso, várias pessoas e entidades quiseram juntar-se a este projeto, em voluntariado.
O concelho tem, na vossa ótica, pessoas que necessitem desta oferta?
Sim, daquilo que tem sido a experiência até agora (ainda com a loja encerrada ao público) temos percebido que sim. E o objetivo da loja passa também pelo incremento de um espírito de partilha assente numa economia circular de troca de bens.
Como é que as pessoas podem fazer chegar material até vós?
De forma simples: basta entrarem em contacto connosco através dos que estão disponíveis nas redes sociais, ou até de forma mais direta com qualquer um dos membros da Associação, ou na própria loja.
Há algum custo associado a quem usufruirá?
Não, a troca de bens pretende-se que seja sempre gratuita. Temos sim, o objetivo de beneficiar, de alguma forma, as pessoas que dispõem a ajudar com as suas doações.
Em que horário funcionará a loja?
Para já, de segunda a sexta entre as 14:00 e as 17:00, mas o objetivo passa por alagar o horário. Sendo que poderão ser agendadas visitas à loja fora destes horários.