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Obras de fundo na Escola de Hotelaria de Manteigas só quando houver mais alunos

Oposição alerta para necessidade de obras de fundo no edifício que alberga a escola. Mas Flávio Massano diz que a aposta é tornar instituição mais atrativa, para não se investir milhares de euros numa estrutura que não tenha alunos

Sem mais alunos, não se gastam milhares de euros no edifício. Foi esta, em suma, a resposta dada pelo presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano, ao vereador do PSD na autarquia, Nuno Soares, na última reunião do executivo, em que este alertou para a necessidade de se realizarem obras de fundo no edifício que alberga a Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas.

Em setembro, numa reunião descentralizada do executivo, Flávio Massano anunciara estar a trabalhar no reforço da promoção e divulgação da escola, de modo a atrair mais alunos, tendo anunciado também a possível criação de bolsas de estudo que tragam mais facilmente alunos para o ensino profissional, em Manteigas. E disse também que estavam a ser feitas novas fardas para os alunos, quando estes participam em eventos públicos, caminhando-se para se dar uma nova imagem à instituição que, segundo Flávio Massano, este ano viu aumentar o número de alunos. “O futuro da escola é o que os alunos e a procura ditarem. Mas estamos a trabalhar para tornar a escola mais atrativa” garantiu o autarca.

Na última reunião, Nuno Soares, disse que a criação de bolsas de estudo pode ser positiva, elogiou a renovação que a autarquia quer dar na imagem da escola, mas perguntou se não seria melhor, antes disso, resolver alguns problemas estruturais que o edifício apresenta, como infiltrações, aquecimento de águas e caixilharias obsoletas, entre outros. “Penso que primeiro se deviam resolver estas coisas, para não se promover e divulgar uma imagem em que possamos estar a vender gato por lebre” alertou. O vereador do PSD pediu mesmo que o orçamento camarário do próximo ano contemple uma verba para o efeito.

Flávio Massano, apesar de admitir que a autarquia pudesse adoptar outra estratégia, defende que antes de obras de fundo se deve apostar em ter mais alunos. Segundo o autarca, para resolver problemas estruturais seriam precisos de 300 mil a um milhão de euros, verba que considera elevada face à população estudantil servida. “Não queremos estar a investir sem saber se temos público para a escola. No entanto, fizemos uma candidatura ao PRR, que não teve dotação. E, no que toca a problemas mais pequenos, temos resolvido, com algumas pequenas intervenções. As obras urgentes têm sido feitas e os alunos têm boas condições” garante o autarca.

A Escola Profissional de Hotelaria da Manteigas, foi criada em julho de 1991 e ministra cursos de nível IV, nas áreas da restauração, cozinha, pastelaria e recepção, tendo, segundo a mesma, uma taxa de empregabilidade na ordem dos 90 por cento.

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