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Obras este ano no novo lar dos Vales do Rio

Novo empreendimento vai ter 26 novas camas

É o maior investimento feito na aldeia, no valor de 2,1 milhões de euros, segundo o presidente da instituição, e a direção do Centro Social de Vales do Rio espera que, depois de os dois primeiros concursos terem ficado desertos, seja possível avançar este ano com um novo lar que apresenta um novo conceito, com 26 novas camas e a possibilidade de os utentes terem maior privacidade.

O presidente, João Vaz, tem a expectativa de que as obras possam ter início em julho, para ter a intervenção concluída e ao serviço da população em dezembro de 2025.

“Este é o maior investimento que já se fez na freguesia e vai servir não só o concelho, como também o distrito, com uma oferta diferenciada, para dar uma resposta cada vez mais necessária”, frisou o presidente do Centro Social de Vales do Rio.

O empreendimento, a construir ao lado das estruturas já existentes, contempla 13 apartamentos T1, com duas camas e uma ‘kitchenette’, todos com varandas viradas para um jardim sensorial.

A construção de uma piscina de água quente, que permita, por exemplo, fazer fisioterapia, e a possibilidade de quem ali residir poder utilizar um ginásio estão também contemplados.

João Vaz dá o exemplo de casais que, não podendo permanecer em casa, podem ali ter assistência, ao mesmo tempo que têm o seu próprio espaço ou podem confecionar as suas refeições, se e quando o desejarem.

Segundo o responsável, a instituição tem atualmente, além de 47 utentes nas valências de centro de dia e apoio domiciliário, 13 nas camas disponíveis em lar, que se encontra com “uma lista de espera de 174 pessoas e todas as semanas aparece mais gente”.

O responsável salientou que o projeto, com uma candidatura de 1,2 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência aprovada, foi adaptado após a pandemia e pretende ser um conceito diferente do que já dispõem, que permite “proporcionar aos utentes maior privacidade” e outras condições.

A direção espera que a construção da residência sénior seja para a instituição uma fonte de rendimento para ajudar ao equilíbrio financeiro.

Para suportar a componente própria do investimento, João Vaz adiantou que a existe a intenção de recorrer à banca, para fazer um empréstimo de 900 mil euros, a pagar em 20 anos.

Numa fase inicial o equipamento não terá acordo com a Segurança Social, mas os responsáveis esperam posteriormente tentar que a futura valência tenha esse apoio.

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