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Ode à Covilhã em painel de cerâmica

Os contornos da cidade a que sempre pertenceu e de que sente saudades, os traços da Universidade da Beira Interior, instituição que revitalizou a Covilhã e onde fez o mestrado em Psicologia, as ovelhas, e o pastor com a Serra da Estrela no horizonte, montanha a que sente uma ligação umbilical, são por estes dias o foco da atenção de Telmo Guerra, artista de 46 anos, nascido no Tortosendo, mas emigrado na Suíça.

Nos 150 anos da elevação da Covilhã a cidade, o educador social, que cada vez tem dedicado mais tempo ao passatempo, a arte, quis deixar a sua marca e contactou a Câmara Municipal para manifestar o interesse em trabalhar num painel que evocasse a data.

Telmo Guerra, há oito anos emigrado em Neuchâtel, é no país helvético que está a trabalhar numa obra em que, espera, “cada covilhanense se reconheça” em algum dos elementos presentes na composição.

“Representa um enorme orgulho poder realizar uma obra em homenagem à cidade na qual nasci”, salienta Telmo Guerra, que optou por um painel em cerâmica “pela sua longevidade”. “A cerâmica permite que a obra não seja tão efémera e perdure no tempo”, frisa. É também uma forma de se aproximar da “tradição do azulejo em Portugal” e de se “afastar de alguma forma da generalização da arte urbana”.

(Notícia completa na edição papel)

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