No distrito da Guarda, foram oito os autarcas reeleitos nestas autárquicas. Desde logo na capital de distrito, onde Sérgio Costa, que ganhara a Câmara há quatro anos como independente, venceu com maioria (4 eleito) pela coligação Nós Cidadãos/PPM. PSD elege dois, PS, um vereador.
Na corda da Serra, Seia mantém o socialista Luciano Ribeiro à frente da autarquia (com maioria de mandatos), Gouveia deixa de ser “rosa” para ser “laranja” com Jorge Ferreira (e com maioria) e em Manteigas, o atual autarca, Flávio Massano, de novo como independente, reforça a sua votação, tendo maioria na Câmara (quatro mandatos) e na Assembleia Municipal. Pela primeira vez, o PSD não tem ninguém no executivo. Apenas o PS, com um membro. “A votação foi inequívoca e não deixou margem para grandes dúvidas. Obtivemos números absolutamente incríveis e gratificantes, que nos motivam muito e que aumentam a responsabilidade de todos os eleitos. Este resultado é o mote ideal para quatro anos absolutamente históricos e de grandes concretizações para o nosso concelho e para as nossas pessoas. Estou muito motivado para começar”, afirma Flávio Massano.
No Sabugal, o social-democrata Vítor Proença foi reeleito com maioria (4 mandatos), o PS teve dois e o Chega elegeu, pela primeira vez, um vereador. Em Celorico da Beira, Carlos Ascenção (PSD) foi reeleito com maioria, tal como os também sociais-democratas António Machado, em Almeida, e Carlos Condesso, em Figueira de Castelo Rodrigo. Em Aguiar da Beira, o independente Virgílio Cunha, de novo nessa condição, é reconduzido como presidente de Câmara.
Quanto a novidades, em Figueira de Castelo Rodrigo, o socialista António Lote vence com maioria (3 mandatos, contra 2 do PSD), tal como o também “rosa” Daniel Joana, em Trancoso, que sucede a Amílcar Cabral, que não se pode recandidatar. Em Pinhel, Daniela Capelo vence a autarquia com maioria para o PSD, e em Vila Nova de Foz Côa, também Pedro Duarte fez o mesmo para os social-democratas.
No distrito, houve 92 mil 991 votantes num universo de 139 mil 345 inscritos, com a abstenção a situar-se em cerca de 34%.