São oito os interessados na construção do novo posto da GNR do Tortosendo, depois do primeiro concurso ter ficado deserto e de em setembro o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, ter dado indicações para “subir substancialmente o valor”, para 1,8 milhões de euros, foi anunciado em novembro.
“Vamos ter obra”, congratulou-se o presidente, na reunião pública do executivo de sexta-feira, 15. As propostas estão agora a ser avaliadas, para se seguir a adjudicação da empreitada, que tem um prazo de execução de 720 dias.
A portaria com a autorização da despesa para a construção do novo posto da GNR do Tortosendo, no valor de 1,6 milhões de euros, foi publicada em maio em Diário da República e o contrato foi assinado em junho, na presença do ministro da tutela. A diferença do valor terá de ser suportada pelo município.
A empreitada resulta de um protocolo celebrado no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna, dono da obra e responsável pelo financiamento.
A Câmara da Covilhã teve a responsabilidade de elaborar o projeto e ceder o terreno para a obra, nas proximidades do Seminário do Verbo Divino, em terrenos anteriormente cedidos à Associação Cordas, que no período de quatro anos não conseguiu os apoios para aí construir um jardim sensorial.
O posto da GNR no Tortosendo está a funcionar há 21 anos em instalações provisórias, no eixo TCT.