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Oposição acusa maioria de “guardar” obras para as eleições

A bancada da coligação “Juntos Fazemos Melhor”, no executivo da Câmara da Covilhã, absteve-se, na última reunião do órgão, na votação da segunda alteração orçamental de 2024, por considerar que a maioria tem “guardado” a realização de algumas obras com fins eleitoralistas.

Ricardo Silva, vereador da oposição, frisa que algumas obras, como as requalificações do pavilhão do INATEL ou escola Frei Heitor Pinto, por exemplo, já deveriam estar feitas. “São obras que pecam por tardias. Se a Câmara tem saldo para isso, já devia ter feito” afirma, acusando a maioria de aproveitar estes investimentos tendo em conta as próximas eleições legislativas.

Vítor Pereira, presidente da Câmara, lembrou que se existe um montante de um milhão e 600 mil euros para incorporar no orçamento isso se deve “a várias razões”, nomeadamente a captação de fundos comunitários, sempre que disponíveis, e a dinâmica positiva da economia covilhanense. “É um valor expressivo, que pode impressionar. Apesar de termos diminuído impostos, a receita continua a ser boa, face à dinâmica da economia local, algo que não controlamos. Depois, temos sido incansáveis na procura de fundos comunitários. Sempre que abrem candidaturas, estamos lá a ver do dinheiro, o que aumenta a receita. Há ainda outro factor: a falta de mão-de-obra que as empresas enfrentam para realizar obras públicas. O dinheiro acaba por sobrar no orçamento” explica o autarca covilhanense, recusando as acusações dos vereadores da oposição.

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