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Oposição revela que director de Cidade Criativa se demitiu

O director executivo da candidatura da Covilhã a Cidade Criativa da UNESCO em Design, Francisco Paiva, pediu a demissão do cargo por desde a submissão do processo, em Junho, não ter funções formais, por não ter sido consultado em algumas matérias e por entender que a ideia projectada está à “deriva”, segundo uma carta remetida pelo próprio à equipa, a que os vereadores da coligação CDS/PSD/Il afirmaram ter tido acesso e cujo conteúdo divulgaram na última sexta-feira, 29.

Segundo Pedro Farromba, na missiva onde anuncia que solicitou a “desvinculação definitiva deste processo”, enviada ao Conselho Estratégico, Conselho de Curadoria e Equipa do Projecto, “são fortes as palavras” que Francisco Paiva escreve.

O vereador diz que o professor da Universidade da Beira Interior fala em “falta de decisão e de clareza”, em “ausência de planeamento e descontextualização das prioridades” e num “padrão de desconsideração pessoal”.

“É com preocupação que vemos esta decisão do director executivo”, sublinhou Pedro Farromba.

Questionado sobre o assunto, Vítor Pereira preferiu não se alongar em explicações, confirmando existirem “divergências de pontos de vista” entre Francisco Paiva e “quem no município conduz esse dossier”, mas frisou que o diretor executivo da Covilhã Cidade Criativa da UNESCO em Design “não se demitiu propriamente” e espera “conseguir normalizar a situação”.

“Existem naturalmente diferentes pontos de vista, que espero que sejam ultrapassados a breve trecho e se consigam normalizar essas diferenças e chegar a bom porto. Não é nada de dramático ou grave”, disse o presidente da Câmara da Covilhã.

Sobre a continuidade de Francisco Paiva no cargo, Vítor Pereira informou que “neste momento a questão está suspensa relativamente a essa matéria”.

A coordenação geral do projecto está a cargo da vereadora com o pelouro da Cultura, Regina Gouveia.

A Covilhã passou a integrar em Novembro a Rede das Cidades Criativas da UNESCO na categoria de Design.

Em Portugal, a Rede de Cidades Criativas inclui Santa Maria da Feira (gastronomia), Amarante, Idanha-a-Nova e Leiria (música), Óbidos (literatura), Barcelos e Caldas da Rainha (artesanato e artes populares) e Braga (artes digitais).

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