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Os ágeis avós deste tempo

A Igreja Católica dedicou o 26 de Julho a celebrar a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais da Virgem Maria e, por isso, avós de Jesus Cristo. A sociedade, desde há alguns anos, uniu-se a esta data para celebrar o “Dia dos Avós”.

Nos últimos anos têm sido diversas as formas de celebração, particularmente na interacção entre crianças e idosos, por uma criatividade que tem promovido o convívio intergeracional que valoriza e dá dignidade aos mais velhos e fortalece a certeza de que “velhos e novos” têm muito a aprender uns com os outros.

Este ano, devido à pandemia, a celebração do Dia dos Avós perde expressões e cancela actividades, normalmente promovidas por lares e centros de dia, por escolas ou ATL’S. No entanto, não fica por assinalar a efeméride que destaca aqueles que são “pais duas vezes”.

O NC foi em busca de vários testemunhos e várias formas de acompanhar os “filhos dos filhos”, contactando com diversos avós que vivem essa missão de formas diversas, mas que se unem num ponto comum: “amar e sofrer todos os dias”, como o diz a avó Adélia Curto, mãe de sete filhos, avó de oito netos e um bisneto.

“Ser avó é amar e sofrer todos os dias”

Adélia, de 66 anos, natural da Boidobra, encara a vida sempre com um sorriso diante das contrariedades. Dos sete filhos, apenas dois vivem no concelho da Covilhã. Não vê os netos todos os dias e alguns há mais de um ano. Só de falar deles “faz-me chorar”, porque ser avó é “sofrer todos os dias”.

Não abraça o neto que está no Canadá já “há mais de um ano” e diz sentir falta de cada um dos seus netos. Adélia, por causa da pandemia, adaptou-se às tecnologias, às redes e outras formas de comunicação para os poder ver todos os dias. “Mas não é a mesma coisa” lamenta. Sente que “falar com eles pelo whatsapp ou pelo Facebook” não lhe permite “sentir o cheiro e ver a real expressão dos olhos”.

(Reportagem completa na edição papel)

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