O Movimento do Povo Ourondo/Relvas espera que, a concretizar-se, a reversão do processo de agregação de freguesias, em Portugal, seja antes das eleições autárquicas deste ano.
Em comunicado, o Movimento lembra que no passado dia 29, a Assembleia da República se propôs a reverter “o processo maldoso” da agregação das freguesias, mas o Governo apresentou a proposta de Lei n.º68 / XIV/2.ª que no seu artigo 15.º “nos deixa muito preocupados, pois prevê que no próximo acto eleitoral de Outubro, não possam ser eleitos os novos membros das freguesias, pois prevê a criação das mesmas para depois das eleições de Outubro 2021”.
Uma posição que, segundo o Movimento, “contraria o parecer da ANAFRE que diz existirem condições para serem nomeadas as comissões administrativas das novas freguesias, a fim de prepararem o acto eleitoral.” E acrescenta que neste momento tudo depende apenas da “vontade política” do PS, pois numa reversão “já há muito trabalho feito, o território é o mesmo que existia, a denominação das freguesias, em princípio, será a mesma e os equipamentos existem. Portanto, muita pedra está partida.”
O Movimento diz ainda que “querer sujeitar as populações a mais um longo período de agregação, no caso do Ourondo, é prolongar o sofrimento e o continuar de uma realidade que todos os ourondenses pretendem esquecer o mais rápido possível.”