Luis Fernando Assunção
O ano lectivo está à porta e é hora de pensar nas compras do material escolar. Uma pesquisa recente feita pelo “Observador/Cetelem Regresso às Aulas 2021” revela que este ano, os locais de compra serão mais diversificados do que no ano anterior. Mesmo assim, os locais com maior preferência para compra de material escolar são os híper/supermercados (83%), com um aumento de 7 pontos percentuais face a 2020 (76%) entre os que elegem estes estabelecimentos.
“A opção pelas grandes superfícies dá-se pela facilidade, como a proximidade com as regiões centrais da cidade e, claro, o marketing pesado das grandes redes”, explica o gestor de loja Daniel Tomás, da Papetarget S.A, armazém de material escolar localizado no Parque Industrial do Tortosendo. Para ele, as pessoas, apesar de viradas para as grandes superfícies, ainda procuram outros locais, como armazéns com variada oferta de material e com promoções que atraem. “Isso é muito relativo, com a Covid as coisas estão a mudar também nas vendas de materiais”, acrescenta.
Diversificação na compra é a palavra para a contabilista Ana Reis, 43 anos, mãe de Martin, 12, e Guilherme, 15. Para ela, é importante antes das compras uma sondagem para detetar os locais com melhores preços e ofertas e comprar onde for mais vantajoso. “É um pouco estranho comprar antes do começo das aulas. Por norma, os professores sempre pedem mais material depois”, acredita. “Nas livrarias acaba por ser um pouco mais caro, mas mesmo assim é preciso sempre sondar”, diz.
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