Os deputados da Assembleia Municipal da Covilhã aprovaram na passada segunda-feira, 29 de Novembro, por maioria, as propostas da Câmara para o IMI e Derrama em 2022, embora, da parte da oposição, houvesse quem defendesse que se poderia ter ido mais além.
A Câmara da Covilhã tinha aprovado, na sessão pública do passado dia 19, a redução em uma décima do valor do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) e da Derrama, cobrada às empresas com um lucro superior a 150 mil euros. Ou seja, no próximo ano, o IMI sobre prédios urbanos passa de 0,36% para 0,35%, sendo a taxa mínima permitida de 0,3%. Os imóveis rústicos mantêm-se nos 0,80%, com uma penalização de 30% para prédios urbanos degradados e uma majoração para o dobro no caso de prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem ao abandono. As famílias com dependentes a cargo têm descontos previstos, de 20 euros para as famílias com um filho, 40 euros para as que têm dois e 70 euros para as que têm três ou mais filhos. Segundo a autarquia, o IMI Familiar representa para os cofres do município uma verba de 101 mil euros. O valor da Derrama baixa de 1,20 para 1,10 em 2022, com isenção para as empresas com um volume de negócios no ano anterior inferior a 150 mil euros.
Uma proposta que, para Vítor Pereira, é o “honrar a palavra” do que tinha prometido. “Tinha dito que íamos diminuir paulatinamente os impostos. Para aliviar a carga fiscal, as famílias, as empresas, mas também com outros objectivos, como o caso dos prédios urbanos degradados, uma majoração de 30 por cento, para incentivar a regeneração urbana. Nos últimos anos temos feito isso e tem dado frutos” garante. O autarca covilhanense garante que é um trabalho que “queremos continuar” lembrando também o alívio da carga fiscal das famílias com mais membros por agregado. “Estamos a ser equitativos” garante. “O tratamento igualitário está ser feito. Para o ano vamos reduzir mais uma centésima” promete o presidente da Câmara da Covilhã.
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