O Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã vai disponibilizar, no futuro, um centro de prototipagem com equipamento inovador na região, para servir empresas, academia e proporcionar a transferência de conhecimento.
Numa das salas do Parque de Ciência e Tecnologia vai nascer o Parkurbis Lab, investimento de cerca de 300 mil euros, com financiamento comunitário, ainda sem data de abertura definida.
Segundo Nuno Garcia, professor da Universidade da Beira Interior (UBI) e consultor do projecto, que no dia 22 apresentou o conceito à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, trata-se de “um conjunto de instalações laboratoriais que são inovadoras, juntam várias áreas transversais do conhecimento, como a componente da eletrónica, informática ou mecânica e que vai alavancar o desenvolvimento de novas soluções”.
“Esperamos dar aqui um sinal positivo para a inovação e para o desenvolvimento da ciência e também da indústria na nossa região”, disse o académico, que destacou o “conjunto muito alargado de áreas” em que vai ser possível trabalhar e realçou ser, pelo seu “carácter inovador”, uma mais-valia para empresas e para a universidade.
Nuno Garcia explicou que as ferramentas, “em fase de aquisição”, vão permitir às empresas que queiram criar um protótipo de um produto poderem fazê-lo na Covilhã, “em vez de estarem a fazer isso em outras zonas do país ou da Europa”.
“Este laboratório foi criado com o objectivo de ser algo de novo, que venha resolver problemas às empresas da nossa região, problemas que teriam de resolver em outros sítios”, referiu, antecipando a possibilidade de também estudantes da UBI poderem executar modelos em estudo com equipamentos que a universidade não dispõe.
O espaço, ainda vazio, vai ser gerido pelo Parkurbis, em colaboração com a UBI, e o projecto foi desenvolvido pela Altice Labs, em articulação com as outras duas entidades envolvidas.
“A nossa esperança é que esses protótipos possam mais tarde conduzir a um produto que seja comercializado, que essa iniciativa possa gerar emprego e a nossa expectativa é que as próprias empresas consigam aproveitar essa componente de experimentação para melhorarem os seus próprios produtos”, acentuou Nuno Garcia.