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Parque de Santiago: “A maior vergonha do nosso concelho”

União de freguesias de Belmonte/Colmeal da Torre requalificou parque infantil. Mas balneários e sanitários estão fechados ao público, face ao cenário de destruição. Presidente da junta foi à Câmara pedir investimento no local

O presidente da União de Freguesias de Belmonte/Colmeal da Torre, Hugo Adolfo, afirma que o estado de abandono e destruição das casas de banho públicas, balneários e edifícios de apoio ao parque de Santiago representam “a maior vergonha do nosso concelho”.

O autarca foi à reunião pública do executivo pedir à Câmara que proceda à requalificação de todo aquele espaço, que fica numa das portas de entrada da vila e que era, na sua origem, destinado a ser um apoio aos caravanistas que aparcam por ali. A freguesia gastou, recentemente, 20 mil euros na requalificação do parque infantil ali existente, mas o edifício de apoio, da responsabilidade da Câmara, até está vedado à entrada de pessoas, face ao estado de destruição. “Ao lado do parque, as casas de banho, são o maior nojo para todos nós” critica Hugo Adolfo, que recorda que é ali, por exemplo, que param os autocarros da rede Expressos, e, muitas vezes, há quem tente recorrer aos sanitários e que, “quando lá chega, julga que chegou à Ucrânia”. O autarca pediu mesmo, no futuro, a instalação de câmaras de vigilância que sejam dissuasoras de atos de vandalismo, como foi feito na alameda do castelo, e com, segundo Hugo Adolfo, resultados satisfatórios.

O NC esteve no local e viu que, aquilo que era uma estrutura de apoio é hoje um edifício sem qualquer utilidade. Na zona dos assadores, nem grelhas já existem; os lavatórios estão inoperacionais, tal como os chuveiros, que deveriam ser de apoio a caravanistas, e as sanitas, completamente destruídas.

O vice-presidente da Câmara, Paulo Borralhinho, reconhece que este é um assunto “urgente a resolver”.

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